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Farmacêutico Magistral: um papel importante em casos especiais

A farmácia magistral ou de manipulação costuma ser alvo de um grande elogio e de uma terrível crítica. Para elogiar, diz-se que ela dá o medicamento na dose certa para a pessoa certa; para criticar, diz-se que a concentração do princípio ativo pode sair diferente numa e noutra cápsula. Quanto ao elogio, é claro que toda a atenção farmacêutica volta-se para o atendimento individualizado, mas a especificidade da farmácia magistral é acentuar essa individualização.
Para quem precisa de 20 cápsulas de um determinado medicamento, por exemplo, a farmácia magistral manipula essas 20. O mesmo medicamento pode só estar disponível na indústria em caixas de 15 cápsulas. Nesse caso, o paciente teria que comprar duas caixas e guardaria as dez cápsulas restantes. Estas talvez viessem a ser tomadas indevidamente em outro momento.
Manipulação é alternativa para falta de alguns medicamentos
O trabalho do farmacêutico magistral também possibilita ao médico prescrever doses não disponíveis na indústria. Recorre-se à farmácia de manipulação, digamos, no tratamento de crianças que não toleram os medicamentos nas doses usuais. Além disso, a atuação do farmacêutico magistral pode ser importante para suprir uma falta na indústria. Há cerca de um ano, aliás, falta o Dapsona 100 mg para os pacientes do SUS – Sistema Único de Saúde. Então, uma das alternativas adotadas pela farmácia do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC – Fiocruz/RJ) é o aviamento do medicamento em farmácias particulares de manipulação.
Proprietária de uma dessas farmácias, Roseana Seabra Nogueira conta que costuma atender também diretamente a pacientes do SUS. Nesses casos, ela faz um desconto nos preços dos medicamentos: “Eles nos procuram quando as farmácias do governo não têm o que eles precisam”, explica. “A vantagem do nosso trabalho é que é bem personalizado”, observa.
Confirmado o elogio, falta avaliar a crítica. Dizer que a

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