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Estado da arte do sistema de arrefecimento automotivo

A quantidade de calor que provem do processo da combustão, e que não foi aproveitado para a geração de potência, é rejeitada, primordialmente e em regime permanente, para os gases de exaustão, para o sistema de arrefecimento e para o óleo lubrificante (Crouse e Anglin, 1977).
Em condições não controladas de temperatura das partes metálicas do motor, elas podem sofrer sérios danos, fazendo-se imprescindível a previsão de um apropriado
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resfriamento das mesmas (Crouse e Anglin, 1977).
Assim, o sistema de arrefecimento de um motor a combustão interna é usado para manter condições térmicas estáveis no cilindro e pistão, nas condições de operação
(Sen, 1980).
Segundo Bohacz (2007) há, basicamente, três razões que justificam a existência de um sistema de arrefecimento no motor:
1. Promover uma elevada eficiência volumétrica minimizando o fluxo de calor da estrutura do motor para o ar de ingresso.
2. Prevenir a detonação devido a elevadas temperaturas na câmara de combustão. 3. Evitar falhas mecânicas nos materiais devido às elevadas cargas térmicas que provêm de gradientes térmicos excessivos.
Descreve-se, a seguir, o funcionamento e os componentes mais importantes de um sistema de arrefecimento automotivo.

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3.1.
Componentes e funcionamento de um sistema de arrefecimento automotivo Existem dois tipos de sistemas de arrefecimento automotivo: sistemas de arrefecimento por água e por ar. Os sistemas que fazem uso da água podem ser abertos ou fechados, sendo estes últimos os que correspondem ao presente estudo.
O sistema de arrefecimento automotivo a água é formado pelos seguintes componentes principais:
1. Passagens de fluido no bloco de cilindros ou jaqueta do motor.
2. Radiador.

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3. Bomba do líquido de arrefecimento.
4. Termostato.
Além destes componentes, também fazem parte do mesmo o ventilador e as mangueiras de

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