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Veja como evitar passar doenças contagiosas em família
Coqueluche, tuberculose, gripes e resfriados podem ser transmitidos ao bebê

Não são só coisas boas que são passadas pela família. Muitas doenças contagiosas que os pais, parentes ou adultos em geral têm podem ser transmitidas ao bebê.
O sistema imunológico da criança está praticamente como se fosse “zerado” no momento em que ela nasce. O organismo produz anticorpos conforme entra em contato com microorganismos estranhos. Nesse período, a parte respiratória dele também é mais suscetível, embora os anticorpos que a mãe passou na gravidez e continua passando pela amamentação ajudem a protegê-lo.
Um dos melhores jeitos de prevenir doenças é a higienização. “Não é só o contato respiratório que transmite a doença. Por isso, é importante a limpeza de mãos com frequência”, afirma Eitan Berezin, professor titular de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Lave sempre as mãos ou utilize álcool em gel. Peça para as pessoas fazerem o mesmo antes de tocar no bebê. E procure tossir no braço, não na mão.
Manter as vacinas do bebê e dos adultos em dia também é um meio importante para evitar o contágio.
Coqueluche
Segundo o médico, a coqueluche é uma das doenças mais importantes e frequentes que o bebê pode pegar. “As pessoas que foram vacinadas ou tiveram a doença na infância vão perdendo a imunidade com o passar do tempo. Esses adultos às vezes têm a doença de forma leve, que quase não se percebe. Mas passam para os bebês, que acabam tendo formas graves”, explica o médico.
Entre os adultos, o principal sintoma é a tosse prolongada com guincho. Já os bebês podem ter ainda problemas respiratórios. Em casos mais sérios, a doença pode levar à internação.
O bebê deve tomar a vacina tríplice, que protege contra a coqueluche, assim como a difteria e tétano. Os pais também devem estar vacinados. “A mãe deve receber inclusive ainda na gravidez”, afirma o Eitan. A recomendação é