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A Categoria Trabalho em Marx e Engels

Na história humana, conforme nos ensina o legado marxiano, o trabalho se efetivará sempre como condição eterna do homem de transformar a natureza para satisfazer suas necessidades, sempre no interior e por meio de uma forma específica, historicamente determinada, de organização social. Em O Capital, na passagem famosa do Capitulo V-Processo de Trabalho e Processo de Valorização-sobre o processo de trabalho, é límpido:

O processo de trabalho, como o apresentamos em seus elementos simples e abstratos, é atividade orientada a um fim para produzir valores de uso, apropriação do natural para satisfazer as necessidades humanas, condição universal do metabolismo entre o homem e a Natureza, condição natural eterna da vida humana e, portanto, independente de qualquer forma dessa vida, sendo antes igualmente comum a todas as suas formas sócias. (MARX,1985,Tomo l, p. 153, grifos nossos).

Seu legado histórico assinala ainda que é no e a partir do trabalho, ou seja, no processo pelo qual passam a produzir a própria vida material, que os homens saltam da natureza e superam seus limites naturais, produzindo a si humanamente. Na assertiva abaixo, Marx é mais uma vez claro:

Antes de tudo, o trabalho é um processo entre o homem e a Natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a Natureza. Ele mesmo se defronta com a matéria natural como uma força natural. Ele põe em movimento as forças naturais pertencentes à sua corporalidade, braços e pernas, cabeça e mão, a fim de apropriar-se da matéria natural numa forma útil para sua própria vida. Ao atuar, por meio desse movimento, sobre a Natureza externa a ele e ao modificá-la, ele modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza. Ele desenvolve as potências nela adormecidas e sujeita o jogo de suas forças a seu próprio domínio. (IDEM, Tomo l, p 149, grifos nossos).

O teórico de Trier reafirma

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