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Capacidade de campo
O manejo adequado de sistemas de irrigação depende das características físicas e químicas do solo. A interação da água com essas características manifesta propriedades como os limites superior de umidade que determinado solo apresenta, também denominado capacidade de campo, de grande importância nos processos de armazenagem e disponibilidade de água para as plantas. Diversos autores têm discutido as imprecisões do conceito pioneiro de capacidade de campo dado por Veihmeyer & Hendrickson (1949), em que definem capacidade de campo como “a quantidade de água retida pelo solo depois que o excesso tenha drenado e a taxa de movimento descendente tenha decrescido acentuadamente o que ocorre, geralmente, dois a três dias depois de uma chuva ou irrigação em solos permeáveis de estrutura e textura uniforme”. Reichardt (1988) questiona este conceito, quanto à subjetividade, em algumas de suas expressões, excesso de água, tempo ideal de drenagem, solos permeáveis e homogêneos etc., mas o considera importante para os que estiverem interessados apenas no manejo de culturas irrigadas, quando a definição de capacidade de campo se torna útil e prática.
Segundo o autor, a capacidade de campo é um processo dinâmico, não uma característica da matriz do solo, que depende de interesses específicos de cada situação. Por exemplo, ele recomenda que, para os irrigantes, a capacidade de campo deve ser determinada depois de dois a três dias pós-chuva ou irrigação, em obediência a um turno de rega menor que dez dias e, para os interessados em lixiviação de nutrientes e pesticidas e recarga de aquíferos subterrâneos,que este tempo seja mais longo.
A capacidade de campo depende do fluxo de drenagem e este por sua vez se acha mais à mercê da condutividade hidráulica do que do potencial total da água no solo. Reduções drásticas do fluxo de água de drenagem foram observadas por Reichardt (1988) em um Latossolo Vermelho-Amarelo de textura média, ao verificar que em

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