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A mulher e a dupla jornada de trabalho A mulher que desenvolve atividade fora do lar enfrenta, muitas vezes, dupla ou até tripla jornada de trabalho. Ocupa-se em desempenhar funções profissionais para ajudar no orçamento doméstico e ainda tem que atuar como mãe, dona de casa e esposa. Tirando essas preocupações, a mulher ainda enfrenta, no seu dia-a-dia, preconceitos de toda ordem: ganhar um salário menor que o homem que executa a mesma tarefa, discriminação por ser mulher, a obrigação de estar sempre bonita e pronta para vencer as dificuldades de uma sociedade machista. A empresária e publicitária Márcia Gouveia Santos Mota, proprietária de uma loja de presentes na Internet, diz que uma das maiores dificuldades que ela enfrenta é ter que tomar decisões como mulher de negócios fora e ser mãe dentro de casa, possuindo pulso forte para decidir, com filhos e marido, a rotina diária de alimentação e locomoção. "É como se nós, mulheres, tivéssemos mais capacidade do que os homens em assumir vários papéis". O carinho, o afeto e o amor fazem parte do lado emocional que as mulheres precisam ter no lar para harmonizar e suprir a falta por estarem fora durante o dia. Mas por outro lado, o mercado de trabalho abre uma porta para o mundo; vislumbram-se perspectivas de novos horizontes. "No meu caso é diferente, o meu escritório é dentro de casa, por opção minha, para estar perto dos filhos. Eu quero acompanhar o crescimento deles", enfatiza Márcia. Ela acredita que, como mãe, sente falta da presença dos filhos, o que não a impede de exercer as duas funções no mesmo local, conciliando o trabalho com as tarefas domésticas. Lembra que quando possuía uma empresa fora do estado de São Paulo e os filhos eram pequenos, havia a compreensão, e agora que estão juntos, há uma convivência harmônica e o respeito pelo trabalho da mãe.
A vendedora técnica Vera Lúcia M.D. da Silva também enfrenta várias dificuldades em trabalhar fora. Acredita

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