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1. O hebraico

A idioma faz parte das línguas semíticas (Sem, filho de Noé) norte ocidentais, grupo ao qual pertencem também o ugarítico dos testos de Ras Shamra, o fenício, cananaico, moabitico da estela de Mesa e amonitico.

O alfatebo hebraico, que se desenvolveu a partir do fenício, consta de 22 letras consonânticas. Não existem vogais e os atuais sinais vocálicos presentes no hebraico bíblico que temos hoje foram acrescentados apenas entre os anos 600 e 800 d.C. pelos estudiosos judeus, os massoretas, em base à leitura tradicional. Isso aconteceu porque a partir do cativeiro em Babilonia a língua hebraica foi influenziada sempre mais pelo aramaico, que crescia e se tornava a língua internacional, como acontecera com o acádico no II milênio a.C. Depois o hebraico passou a ser apenas língua liturgica e culta. No tempo de Cristo o aramaico era a língua corrente falada na Palestina. A partir do fim do século XIX, com o movimento sionista, se fez do ebraico uma língua moderna, escrita e falada, que hoje é a língua oficial do estado de Israel, ao lado do árabe.
2. Aramaico

O aramaico bíblico é parecido com o hebraico, mas não é um dialeto. A partir de 732, com a queda da Samaria, o aramaico dominava nas províncias do norte do Império Assírio. Quando ela passou a ser a língua oficial do Império Persa ela tomou conta de todo o ambiente bíblico. Depois da conquista de Alexandre Magno (336 - 323 a.C) a língua oficial passou a ser o grego, mas o aramaico estava de tal modo implantado que continuou sendo falado nas regiões anteriormente ocupadas pelos persas.

A Bíblia contém poucos textos em aramaico. Temos um versículo em Gênesis (31,47), un versículo em Jeremias (10,11), parte de Daniel (2,4 – 7,28), e duas perícopes em Esdras (4,8 – 6,18; 7,12-26). Existem também estudos que sustentam o aramaico como língua original de Tobias e do Evangelho de Mateus.

A língua que Jesus falava no dia-a-dia era o aramaico. Porém ele deve ter estudado hebraico, pois sabia

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