Comparação Morgan Tylor e Herskovitz

sua indiscutível validade teórica para o desenvolvimento da psicanálise, este trabalho em particular não ficaria imune ao contexto histórico da sua época, onde ainda predominava o chamado Evolucionismo Social. Daí a enxurrada de críticas a Freud, sobretudo com o desenvolvimento da moderna pesquisa de campo antropológica que, menos especulativa e mais baseada num “estar lá” (no que segue a perspectiva inaugurada por Malinowski), encara como no mínimo suspeitas teorias como a de um “Édipo filogenético”. 3> “The burst of activity in ‘cultural’ anthropology after 1860 was not triggered by Darwin´s book, but rather accompanied it, as a product of the same generative influences” (tradução nossa) 4> É bem verdade que se deve conceder a Tylor o mérito de haver sido um crítico arguto desses relatos (Laraia, 1993). No entanto, mesmo ele não escaparia ao rótulo de “pesquisador de gabinete”, tomando-se por base o modelo de pesquisa de campo pós-Malinowski. panorama consideravam como superstições curiosas, fatos misteriosos e ocultos, os observadores tendiam a pintar um quadro em que o místico (...) ganhava na tela uma porção muito maior do que ocupava na vida real dos povos primitivos...” (1978, p. 21). Como conseqüência, tendia-se a formar uma imagem no mínimo caricatural da mente “primitiva” enquanto supersticiosa, infantil ou incapaz. Ainda neste sentido da análise e disposição dos dados obtidos, vários autores são unânimes em afirmar que, na…

estagio final que é o de civilização. Outra característica desse evolucionismo dos antropólogos do século 19 é que a atenção dos estudos passou a ser mais voltadas para populações que parecem ser mais arcaicas como os aborígenes australianos, ao estudo do parentesco, e ao da religião. A Austrália passa a ser o centro das pesquisas, as áreas dos mitos religiões e magias são estudadas profundamente apesar do agnosticismo de muitos antropólogos como Morgam que diz que todas as religiões…

pluralidade, não a tendo como única e ascendente. Desacredita que as sociedades possam ser classificadas de primitivas até [talvez] chegar à civilização. Com o relativismo cultural, o estudo da cultura só pode ser considerado dentro do seu próprio contexto cultural, pregando que uma crença e/ou atividade humana singular deva ser interpretada em termos de sua própria cultura. Diferente de Morgan e Tylor que eram teóricos evolucionistas, e, portanto, além de acreditarem que a cultura…

aulasparticularesiesde.com.br Sumário Vôo panorâmico da “aventura antropológica” | 9 Introdução | 9 Campos de estudo da Antropologia | 10 Pólos de estudo da Antropologia | 11 Teorias Antropológicas | 11 Antropologias | 17 A formação da literatura antropológica | 25 Expansão Marítima | 26 Diversidade humana e cultural | 27 Luzes científicas sobre o debate da diversidade humana e cultural | 32 Evolucionismo Social: o ingresso da Antropologia na Era da Ciência | 41…

para esta, o objeto de observac~ao n~ao e o "homem", e sim indivduos que pertencem a uma epoca e a uma cultura, e o sujeito que observa n~ao e de forma alguma o sujeito da antropologia losoca, e sim um outro indivduo que pertence ele proprio a uma epoca e a uma cultura. 2) O discurso antropologico do seculo XVIII e inseparavel do discurso historico desse perodo, isto e, de sua concepc~ao de uma historia natural, liberada da teologia e animando a marcha das…

para esta, o objeto de observa¸c˜ao n˜ao ´e o ”homem”, e sim indiv´ıduos que pertencem a uma ´epoca e a uma cultura, e o sujeito que observa n˜ao ´e de forma alguma o sujeito da antropologia filos´ofica, e sim um outro indiv´ıduo que pertence ele pr´oprio a uma ´epoca e a uma cultura. 2) O discurso antropol´ogico do s´eculo XVIII ´e insepar´avel do discurso hist´orico desse per´ıodo, isto ´e, de sua concep¸ca˜o de uma hist´oria natural, liberada da teologia e animando a marcha das…

objeto de o o observa¸˜o n˜o ´ o ”homem”, e sim indiv´ ca a e ıduos que pertencem a uma ´poca e e a uma cultura, e o sujeito que observa n˜o ´ de forma alguma o sujeito da a e antropologia filos´fica, e sim um outro indiv´ o ıduo que pertence ele pr´prio a o uma ´poca e a uma cultura. e 2) O discurso antropol´gico do s´culo XVIII ´ insepar´vel do discurso hist´rico o e e a o desse per´ ıodo, isto ´, de sua concep¸ao de uma hist´ria natural, liberada da e c˜ o teologia e animando a marcha…

objeto de o o observa¸˜o n˜o ´ o ”homem”, e sim indiv´ ca a e ıduos que pertencem a uma ´poca e e a uma cultura, e o sujeito que observa n˜o ´ de forma alguma o sujeito da a e antropologia filos´fica, e sim um outro indiv´ o ıduo que pertence ele pr´prio a o uma ´poca e a uma cultura. e 2) O discurso antropol´gico do s´culo XVIII ´ insepar´vel do discurso hist´rico o e e a o desse per´ ıodo, isto ´, de sua concep¸ao de uma hist´ria natural, liberada da e c˜ o teologia e animando a marcha…

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