Comentário texto Rui Canário "O que é a escola?"

RUI CANÁRIO (2005), “A escola como construção histórica”, in O que é a escola? Um “olhar” sociológico. Porto: Edições Porto Editora, capítulo V (pp. 59 a 88) TAREFA: Comentário crítico ao texto em 2 páginas: página 1: Resumo e palavras-chave; página 2: comentário. TESES: 1. 2. 3. O problema dos professores e dos alunos é o mesmo problema, o que convida a uma relação de aliança e não de confronto. A “gramática” atual da organização escolar é anacrónica, persistindo como uma sobrevivência do passado. É preciso pensar a escola a partir do não escolar. A escola perdeu a sua legitimidade, apresentando um défice de sentido. É preciso pensar a escola a partir de um projeto de sociedade, com base numa ideia do que queremos que sejam a vida e o devir coletivos. PALAVRAS-CHAVE: Crise/mutação da escola; escola das certezas / escola das promessas / escola das incertezas; legitimidade da escola; hegemonia da forma escolar; exclusão relativa; défice de sentido; escola do futuro. AUTORES DA BIBLIOGRAFIA MAIS CITADOS (ocorrências): Dubet (13); Martucelli (8); Nóvoa (4); Delamotte (4) RESUMO: O autor começa por abordar a questão da “crise da educação”, salientando que, por um lado, a ineficácia e a confusão dos debates sobre a escola exprimem uma crise do modo de a pensar e, por outro lado, que o conceito de “crise” não será tão adequado como o conceito de “mutação”, pois aquele remete para problemas de natureza conjuntural e este remete para mudanças e problemas de…

Ao falarmos sobre conto, logo nos reportamos com a ideia de um texto narrativo no qual predomina todos os elementos ligados a esta tipologia textual, isto é, Tempo, Espaço, Narrador, Personagens e Enredo. Das narrativas orais dos antigos povos até a publicação em livros na realidade atual, da narrativa popular literária, o conto se aperfeiçoou muito, resultando em diversas classificações. Desta forma, é comum encontrarmos antologias que reúnem os contos por: - nacionalidade:…

Identifique o ponto de vista da narrativa nos fragmentos do conto Idéias de Canário, de Machado de Assis, abaixo citados: I - UM HOMEM dado a estudos de ornitologia, por nome Macedo, referiu a alguns amigos um caso tão extraordinário que ninguém lhe deu crédito. Alguns chegam a supor que Macedo virou o juízo. Eis aqui o resumo da narração. II - Olhei em volta de mim, para verificar se estava acordado; a rua era a mesma, a loja era a mesma loja escura, triste e úmida. O canário,…

“cobertura” e “espécies”, ambos na linha 1. 3. A palavra “uso” (l.2) está empregada como adjetivo. 4. O sujeito da frase “É de posse e domínio públicos” (l.3) é o vocábulo “área” (l.1). 5. Na linha 3, o vocábulo “públicos” está no plural por se tratar de caso de regência nominal. ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 06 A 15 A língua brasileira de sinais (LIBRAS) Muitas…

significa que texto não é um amontoado de frases, mas um conjunto organizado, no qual seja possível identificar partes e estabelecer relações entre as partes e entre os elementos que as compõem. O texto também dialoga com as idéias da sociedade e da época em que foi produzido. Perceber esse diálogo faz parte da busca do tema ou assunto que sustenta qualquer texto. Todo texto revela urna intenção. Quanto mais clara for a intenção para quem escreve, melhor poderão ser trabalhados os…

natureza, eles ...2... de se tornar grandes cantores. E para isso fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó, ré, mi, fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a ...3... para mandar nos outros. Foi assim que eles ...4... concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam por…

ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho. Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda,…

abaixo foi retirado do famoso romance de Eça de Queirós, Primo Basílio, e deve ser lido para responder às questões 3 e 4. “A sala esteirada alegrava, com o seu teto de madeira pintado a branco, o seu papel claro de ramagens verdes. Era em julho, um domingo, fazia um grande calor; as duas janelas estavam cerradas, mas sentia-se fora o sol faiscar nas vidraças, escaldar a pedra da varanda; havia o silêncio recolhido e sonolento de manhã de missa; uma vaga quebreira amolentava, trazia…

existente na relação entre empregado e empregador e entre a informalidade presente na relação informal de amigos. Texto é um conjunto de palavras e frases interligadas que possibilitam interpretação e transmitem uma mensagem. E pode ser identificada a partir de três conceitos: +coesão: corresponde a harmonia dos elementos de um texto. +coerência: está relacionada à clareza textual, não podendo haver contradições ou confusão no texto. +hipertexto: é um elemento utilizado para remeter a…

formalizar o projecto foi no Século XV e esteve ligado ao campo profissional da Arquitectura. Assim, o conceito de Projecto, de uma forma sintética teve a sua origem no Renascimento Italiano no campo da Arquitectura, visto terem sido os arquitectos a valorizar e racionalizar a fase de concepção de uma obra, ou seja, o seu “projecto”. O Projecto surge aqui com um duplo significado: o de desenho antecipador da obra e o de projecção bidimensional. Posteriormente, no século XVIII,…