O FIO DE MEMÓRIA TECENDO "ESTÓRIAS": Análise dos contos "Esses Lopes", de Guimarães Rosa e "Os olhos dos mortos", de Mia Couto.

para o desenvolvimento de nossos estudos. Aos companheiros de estudos pelo conhecimento compartilhado. Somos feitos assim de espaçadas costelas, entremeados de vãos e entrâncias para que o coração seja exposto e ferível (Mia Couto). RESUMO Este trabalho apresentará a análise comparativa dos contos “Esses Lopes”, de Guimarães Rosa, e “Os olhos dos Mortos”, de Mia Couto, sob o viés da memória literária de Tiphaine Samoyault. Os contos, embora, produzidos em diferentes universos culturais e em diferentes momentos, apontam registros literários que possibilitam semelhanças de temas, de gênero e de forma, bem como a identidade das personagens. A análise comparativa busca elucidar os pontos convergentes e divergentes, por meio da intertextualidade estabelecida entre Guimarães Rosa e Mia Couto. Palavras-chave: Memória, Intertextualidade, Guimarães Rosa, Mia Couto. RESUMEN Este trabajo presentará el análisis comparativo de los cuentos “Esses Lopes”, de Guimarães Rosa, y “Os olhos dos Mortos”, de Mia Couto, bajo la luz de la memoria literária de Tiphaine Samoyault. Los cuentos, aunque, producidos en diferentes universos culturales y en diferentes momentos, presentan registros literarios que posibilitan similitudes de temas, de género y de forma, así como la identidad de los personajes. El análisis comparativo busca aclarar los aspectos convergentes y divergentes, a través de la intertextualidad establecida entre Guimarães Rosa y Mia Couto. Palabras-clave:…

metaficcional, também pode ser entendido como intertextual. Assim, cabem aqui algumas considerações acerca da intertextualidade. No caso específico do fragmento de Zambra, é possível chamá-lo de citação, princípio intertextual teorizado por Antoine Compagnon e citado por Tiphaine Samoyault: “A citação é a reprodução de um enunciado (texto citado), que se encontra extraído de um texto origem (texto 1) para ser introduzido num texto de acolhida (texto 2)” (SAMOYAULT, 2008:35). Da…

resultante da visão de um sujeito singular, constituído com base em uma história igualmente singular. Assim pensando, concluímos que a arte é construída como tradução de traduções, todas originais, num Ciclo sem Fim de interpretações. 38 LITERARTES, n.2, 2013 – artigo – Elizabeth Ramos, Poema Quesado Valente Meyer, Manoela Sarubbi Henares Figueiredo REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Allers, Roger. Minkoff, Rob. Hahn, Don. O Rei Leão. Filme-vídeo. Walt Disney Pictures. Califórnia,…

cultura V. ENTREVISTA: versará principalmente sobre o currículo e o pré-projeto e será realizada somente com os candidatos aprovados na prova escrita. VI. BIBLIOGRAFIA MÍNIMA BASSNETT, S. Estudos de Tradução. Porto Alegre: EDUFRGS, 2005. CARVALHAL, Tania. 4. ed. Literatura Comparada. São Paulo: Ática. 1993. CARVALHAL, Tania. O próprio e o alheio: ensaios de literatura comparada. São Leopoldo: Unisinos, 2004. CUNHA, João Manuel dos Santos; OURIQUE, João L. Pereira; NEUMANN, Gerson…

por estar inserida dentro de um contexto histórico-cultural marcado pela religião, terá inevitavelmente de lidar com temas religiosos [...].” Magalhães “Uma história de como o respeito humano leva ao desrespeito de Deus, de como o Homem, para esconder suas feridas vergonhosas dos outros homens, expõe-se como uma chaga de iniqüidade ao Criador de todos os homens.” Antonio Callado “Ao longo da história da literatura encontramos abundante presença de „textos sagrados‟ no seio de textos…

processo que determina sua concretização e Rosemary Arrojo (2003) que desconstrói a idéia de estabilidade e autenticidade na tradução, examinamos a impossibilidade da fidelidade no deslocamento do livro para tela, à medida que identificamos a mescla de narrativas anteriores diluída em intertextos que se entrelaçam com a criatividade dos artistas envolvidos na adaptação. Ao apontar as narrativas que ecoam, influenciam e alimentam a obra de Jordan, atestamos que tais histórias partem…