Revolução Passiva

Marcos. “A refundação da crítica socialista e as revoluções passivas do século XX”. In: O Império Universal e seus antípodas: a ocidentalização do mundo. São Paulo: ícone, 1998, p. 234-328. Capítulo V A refundação da crítica socialista e as revoluções passivas do século XX “A crise do bloco histórico do Ocidente manifestou-se com maior força precisamente no Oriente interno (Rússia e Áustria-Hungria) e nas áreas de revolução burguesa passiva (Alemanha e Itália). A própria gravidade…

}Ampliada de Estado? 2 - O que significa Hegemonia para Gramsci? 3 - Por que o conceito de Sociedade Civil é central no pensamento de Gramsci? 4 - O que você entendeu por Sociedade Regulada? 5 - Com se dá o Fim do Estado? 6 - O que vem a ser Revolução Passiva e a Realidade Brasileira? 7 - O que se entende por Transformismo e fortalecimento do Estado? 8 - Relação entre a teoria Ampliada do Estado e Brasil Contemporâneo. RESPOSTAS 1) O Estado ampliado para Gramsci era a…

capitalismo não encontra obstáculos pré-capitalistas, o que permite um rápido desenvolvimento das forças produtivas. O conceito de “via prussiana” tem como bjetivo principal de conceituar a modernização agrária”, enquanto que o conceito de “revolução passiva” buscaria determinar processos sociais e políticos de transformação pelo alto.” Assim, nota-se que ha uma certa vinculação da noção de via prussiana às questões infra-estruturais, enquanto que o conceito gramsciano revelaria maior…

burguesia com o proletariado e o contexto politico mundial pós-29 permitiram uma reconquista revolucionária passiva da classe dominante capitalista. O consentimento das classes trabalhadoras a esta revolução passiva se deu de inicio porque essas mesmas classes não buscaram outro modelo de sociedade alternativa por conta dos horrores do fascismo e do stalinismo. Para melhor compreender essa revolução passiva, pode-se descrever algumas de suas características: A evolução de um capitalismo…

populistas e revolucionários 000 (modernização e anticapitalismo) 000 Milton Lahuerta Parte III Gramsci, a América Latina e o Brasil 1 A revolução passiva como hipótese interpretativa 161 da história política latino-americana 000 Alberto Aggio 2 A presença de Gramsci na política brasileira 177 José Antonio Segatto 3 Caminhos e descaminhos da revolução passiva 185 à brasileira 000 Luiz Werneck Vianna Autores 203 APRESENTAÇÃO 7 APRESENTAÇÃO LEANDRO KONDER…

se eleva ao nível do universal para responder a questões decisivas: por que não foi possível triunfar no Ocidente, como o fora na Rússia, no momento em que os diferentes países do mundo experimentavam um movimento de ocidentalização que tornava a revolução inteiramente possível? Gramsci, não podendo dirigir revoluções, teve o prazer de praticar a “ciência da política”. Dela faziam parte, segundo ele, Maquiavel e Vico, Mosca e Croce. E Coutinho cita com aprovação a afirmação de A. R.…

(2002: 23-24), a revista passou a manter diálogo com intérpretes de Gramsci em outros países, em especial argentinos como Hector Agosti. Ao entrar dos anos 1960, abriu-se um novo caminho na História política mundial, em especial do Marxismo com a Revolução Cubana, a vitória dos maoístas na China, e principalmente o “Relatório Kruchev”. Tais eventos inauguraram uma época de “vários marxismos”, e não mais aquele hegemônico da III Internacional com diretrizes ortodoxas emanadas de Moscou…

‘ A revolução passiva contem uma soma de contradição não resolvidas : uma revolução passiva que opera pela neutralização de toda iniciativa popular real , minando a explosão ou generalização das autonomias de classe reformismo moderno ‘ ( Buci – glucksmann , 32 ) . Nota-se pelo trecho acima que este reformismo moderado das classes inferiores hierarquicamente se sentiam satisfeitas enquanto o estado de forma moderada resolviam estas questões de forma ‘ progressiva ‘ . Essa revolução…

QUESTÃO 2 – Caracterize o conceito de hegemonia, relacionando-o à crise hegemônica e à revolução passiva. Conforme registramos na questão anterior, bebendo nas fontes de Sanson (2011) a hegemonia é o fenômeno que se configura quando um grupo pertencente à sociedade civil domina e se mantem como classe dominante da referida sociedade. A relação do instituto retrocitado com a crise hegemônica e a revolução passiva é estreita e reside no fato de que a primeira se configura desordem da…

brasileiro, é certo que, em outubro de 1930, nossas classes dominantes promoveram uma “revolução passiva”, pelo alto; porém, como em toda “revolução passiva”, também nela não ocorreu nenhuma participação popular significativa; além disso, os militares desempenharam nela um papel importante, mas essencialmente secundário. Portanto, estamos longe de uma “insurreição militar-popular”. Ademais, essa “revolução passiva” nada teve que ver com uma suposta batalha ideológica entre o jesuitismo e…