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gevesen]? 2. O que significa, em pesquisa histórica, incorrer em um anacronismo? 3. “O dom de despertar no passado as centelhas da esperança é privilégio exclusivo do historiador convencido de que nem os mortos estarão em segurança se o inimigo vencer” (trecho da Tese VI, em Sobre o Conceito de História, de Walter Benjamin). Em que sentido a frase acima é uma exortação ao trabalho do historiador genuinamente científico – e, portanto, crítico? Seria a pesquisa histórica crítica oposta à “História Oficial”? Por quê? 4. Explique: a história genuinamente científica e crítica leva em consideração as eras históricas, diferentemente da história positivista, que privilegia as eras cronológicas. 5. Na mesma linha da questão anterior, disserte sobre o trabalho do historiador tradicional, positivista, como comparável ao do antiquário, do colecionador de antiguidades e relíquias. 6. Biografia é História? 7. Comente: “O desejo de colocar o gênio individual como a força criadora da história é característico dos estágios primitivos das consciência histórica” (Edward Carr). 8. Discuta a “História Oficial” a partir do seguinte comentário de Edward Carr: “Não há indicador mais significativo do caráter de uma sociedade do que o tipo de história que ela escreve ou deixa de escrever”. dddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddd- dddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddd-…

intelectuais: a erudição e a filosofia. Aquela consistia nos antiquários, isto é, especialistas e preservadores do antigo. Dessa preservação surge o fato histórico, fator que no século XIX é a história em si, porém que para a história nova é somente uma parte da construção histórica. Diferente da história atual, os antiquários visavam a somente preservar o que os historiadores antigos tinham deixado. Limitavam-se a comentá-los e trabalhá-los em suas margens. O antiquário…

história Século XVII: autenticidade provada através de indícios materiais Reação à acusação dos protestantes de que os católicos manifestavam excessiva credulidade às lendas religiosas (vidas de santos, milagres, etc) surgiu uma corrente que negava a autenticidade de documentos da Alta Idade Média, por estarem impregnados dessas lendas Busca de elementos materiais que comprovassem o texto escrito: tipo do papel utilizado, caligrafia, origem da tinta, elementos decorativos e…

narrativa manteve-se intacta. Porém, houve uma transformação da natureza do próprio discurso histórico. A historiografia humanista e renascentista era, também, de orientação política. Todavia, iniciou duas tendências fundamentais: a crítica erudita das fontes e a eliminação de lendas, milagres, fantasias, em busca dos fatos verdadeiros ou, pelo menos verossímeis. Do século XVI ao XVIII essa tendências erudita dos antiquários se associou a história dos historiadores oficiais dos…

arqueólogos em coletar e publicar toda cultura material, como edifícios, ruas e artefatos em geral, que segundo o autor quer dizer “tudo que é feito ou utilizado pelo homem”. Grande parte desta cultura material já estava em antiquários ou coleções artísticas, com o surgimento da arqueologia, todo este material se torna fonte histórica, com informações antes indisponíveis nos documentos escritos. As publicações e retratos, antes de categorias estéticas e artísticas, agora eram técnicas e…

A historia estava dividida em duas atividades intelectuais que naquela época se ignoravam: a erudição e a filosofia. A erudição estava nas mãos dos antiquários (especialistas no antigo). É desta tradição que vem o “fato histórico”. Os modernos se limitavam a comentar os historiadores antigos, a trabalhar nas margens. Alimentam estudos que não são de verdade historia, pois falavam de costumes, instituições, arte etc. a historia é feita de analise cronológica dos regimes e dos governos.…

meados do século XIII e XVII, período do Renascimento. Filólogos buscavam descobrir a Idade Antiga através de documentos escritos, os quais conheciam muito bem, pois era necessário interpretá-los em suas línguas originais. Desde então as fontes arqueológicas se separaram da história, e por um longo período só a escrita tinha importância representativa, já que os positivistas apresentavam a história como exata e verdadeira levando em consideração unicamente os escritos. Neste período…

historiador não deve se atrelar apenas em documentos escritos, mas utilizar outras áreas como o testemunho. O passado estará em processo e progresso mudando muitas vezes o modo de compreensão podendo ser escrita de formas diferentes de acordo com a visão de cada historiador e leitor. Para bloch, o exagero de detalhes e das minúcias , era uma perda de tempo própria aos eruditos particularmente os positivistas de quem manteve grande distância e os quais dedicou-se a combater. O autor…

Para ele, o passado serve para a compreensão do presente, e mais: “A ignorância do passado não se limita a prejudicar a compreensão do presente; compromete, no presente, a própria ação”8, sentencia. O historiador incapaz de olhar ao seu redor, de conhecer a realidade que o cerca, serviria apenas como um ‘antiquário’ (Pirenne 9), devendo renunciar ao ofício de historiador. Bloch vai mais além, dizendo que o conhecimento do presente é diretamente o fator mais importante para a compreensão…

“Se eu fosse a um antiquário, só teria olhos para as coisas velhas. Mas, sou um historiador, é por isso que amo a vida”. Marc Bloch A revista dos Annales foi fundada no ano de 1929 por Marc Bloch e Lucian Febvre. Suas abordagens revolucionaram o estudo da História. Uma delas foi a nova maneira de encarar a relação do historiador com seu objeto, acompanhada pela tentativa de construção de uma história total, através da utilização de abordagens e metodologias vindas de…