resenha "Os Embreantes"

CAUQUELIN, Anne. Os Embreantes, In: CAUQUELIN, Anne. Arte Contemporânea: Uma Introdução. 2ª Edição. São Paulo: Martins Fontes, maio de 2014. Capítulo I da 2ª parte Figuras e Modos de Arte Contemporânea, p.87-125. Segundo a Editora Martins Fontes, Anne Cauquelin é doutora e professora de Filosofia na Université de Picardie, na França e redatora-chefe da revista Revue d’Esthétique. Suas publicações discorrem sobre arte e filosofia, como “Teorias da Arte” e “Aristóteles”. O texto “Os Embreantes” pertence ao livro “Arte Contemporânea: Uma Introdução” de Anne Cauquelin. Trata-se do 1º capítulo da 2ª parte “Figuras e Modos de Arte Contemporânea”, no qual a autora escreve sobre três figuras, Marcel Duchamp, Andy Warhol e Leo Castelli, que são chamadas de ‘embreantes’. A partir deles, Cauquelin discute as proposições da Arte Contemporânea em um tempo e espaço antecedentes, ‘modernos’, estabelecendo-se em conexão com o meio, com o sistema e com o mercado. Tais figuras anunciam essa nova realidade, tendo em comum o exercício de uma atividade que responde aos axiomas-chave do regime de consumo, que serão tratados a seguir. As obras de Duchamp não apresentavam um caráter estético que suscitasse um julgamento de gosto, a obras devem ser analisadas de acordo com o posicionamento global da atitude do autor. A arte é uma questão de continente. Há o abandono estético do ‘feito à mão’, os objetos prontos são expostos e o peso artístico é concedido pelo local e pelo artista, que nesse

Definições e conceitos vêm sendo explorados há tempos nas artes visuais, como forma de situar pesquisadores, estudantes ou meros curiosos em relação ao assunto. Anne Cauquelin - artista plástica, doutora e professora de filosofia da Université de Picardie, na França - coloca em seu livro, Arte Contemporânea – Uma Introdução, no capítulo “Os Embreantes”, sua definição do conceito de arte contemporânea. Para isto, a autora faz comparações entre os artistas contemporâneos…

em contradição com o processo contemporâneo de valorização da arte? SEGUNDA PARTE CAPÍTULO I: OS EMBREANTES Questão 13. O que são “embreantes” e quais são os três embreantes da arte contemporânea, destacados por Cauquelin? I. O EMBREANTE MARCEL DUCHAMP 91887 – 1968) Questão 14. Explique a primeira proposição relacionada a Marcel Duchamp – a distinção estética/arte. Questão 15. Explique a segunda proposição: a indistinção dos papéis. Questão 16 Explique a terceira proposição: o…

então que se repita, que faça o eco de si mesma SEGUNDA PARTE CAPÍTULO I: OS EMBREANTES Questão 13. O que são “embreantes” e quais são os três embreantes da arte contemporânea, destacados por Cauquelin? O termo ‘Embreantes’ designa unidades que tem dupla função e duplo regime, que remetem ao enunciado e ao enunciador que a anunciou. Os pronomes pessoais são considerados embreantes. Os embreantes são Marcel Duchamp, Andy Warhol e Leo Castelli. I. O EMBREANTE MARCEL DUCHAMP…

CAUQUELIN, Anne. Figuras e modos de arte contemporânea: os embreantes. In:______. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins, 2005. p. 87-125. Anne Cauquelin, 84 anos, doutora e professora emérita de filosofia da Université de Picardie, na França, é autora de ensaios sobre arte e filosofia, dos quais se destacam Teorias da arte (Martins) e Aristóteles (Jorge Zahar), e dos romances Potamor e Les prisons de César. É redatora-chefe da revista Revue d’Esthétique. O texto…

Flavia de Freitas Coelho Pós Graduação - UNI-BH COMUNICAÇÃO E CULTURA Arte Contemporânea – uma introdução Anne Cauquelin FIGURAS E MODOS DE ARTE CONTEMPORÂNEA Anne Cauquelin define como ‘embreantes’ figuras “que primeiramente desarmonizam, mas que anunciam, de longe, uma nova realidade.” (CAUQUELIN, 2005 pg. 87). Os embreantes fazem referência a modos temporais, ou seja, à conexão que se operou entre passado e presente. A autora, para…

sistema de circulação da informação. “O artista tem de ser internacional, ou não ser nada; ele está preso na rede ou permanece de fora” (CAUQUELIN, 2005:75). Mas o artista e sua obra precisam mais que apenas estar na rede; eles têm que, através da nominação, conseguir se sobressair e vencer a saturação provocada pela inevitável circularidade da informação. O paradoxo encontra-se justamente nesse aspecto: a renovação constante é também uma repetição, uma saturação da nominação (uma…

também uma valorização da cultura como forma de desenvolvimento, já que a cultura também é um fator de desenvolvimento, junto ao técnico-científico. Por outro lado, essa valorização se torna comercial, se pensando na obra de arte, esperando um retorno financeiro, investindo nos artistas consagrados. A autora ainda diz que se a compra está fora de questão, o público é induzido a conhecer as obras de arte, para não deixarem de se sentir cultos. Continuando nessa questão, a autora fala da…

regime de consumo gerou esse novo sistema de arte, onde aparecia funções que possuíam atividades particulares. Todas essas novas visões sobre a arte, gerou uma certa comunicação, uma rede, onde os artistas, antes ligados a um era industrial, passam a uma era tecnológica, trabalhando assim esses valores artísticos numa universalidade, uma espécie de onipresença artística, onde é possível um artista estar em vários lugares ao mesmo tempo. Mas a autora aborda não somente esse fator…

história da arte ocidental a partir do final do século XIX, focando no eixo Paris - New York, com o objetivo de caminhar em direção a um entendimento do que vem a ser a arte contemporânea. 2 Partindo de dois pólos - o da arte moderna e o da arte contemporânea-, ela irá confrontálos para melhor analisar as características que definem cada um deles, utilizando o Sistema da Arte como pano de fundo dessa discussão. Cauquelin deixa claro quais são os dois regimes da arte por ela…