Michelet

tantas leituras, no manual de inquisidores, datado do sculo XIV, chamado Malleus Maleficarum,1 o Martelo das Feiticeiras, e no livro La Sorcire (A Feiticeira), do historiador Jules Michelet. Enquanto o Malleus Maleficarum descreve a bruxa coadunada com o Mal (colocado na figura do demnio) e a execra, o romantismo de Michelet a transforma em mrtir, enaltecendo suas qualidades silvestres e sua ligao com os gnios da natureza. Ambos os discursos permitem vislumbrar as paisagens paradoxais…

“Templiers” de Raynouard, em 1805. p. 538. O século XVIII detesta a Idade Média que o Romantismo venera; Os Românticos são apaixonados pelos períodos de transição e ruptura. p.539. Começo do XIX: o povo se torna o ator privilegiado da história. Michelet assimila a Idade Média à infância do povo, uma etapa capital de seu desenvolvimento; Joana d´Arc é exemplo desse papel do povo na “aventura” da Nação Francesa. p. 539 e 540. A redescoberta da história medieval, em meados do XIX, se…

eram suscetíveis aos cortejos infernais, sendo assim, a mulher era mais facilmente seduzido pelo pecado. Driblado as adversidades financeiras, a fome e o trabalho extenuante, a bruxaria acabaria por deixar-se aliciar as forças malignas. Romantico, Michelet nos mostra a imagem da bruxa como exilada, morando sozinha em lugares ermos da natureza, exposta às intempéries, aos ventos fortes e às tempestades. Como uma ameaça a sociedade, muitas vezes expulsa de sua aldeia a bruxa era isolada,…

apresentado para a cidade de Bruges, onde devido ao aumento do nível das águas, a operação dos portos da cidade se viu prejudicado, eis então um exemplo que toda ciência deve algo a História e a História deve focar-se nos homens, e no plural, como defende Michelet e Fustel de Coulanges, pois dessa maneira inspira-se a diversidade, que convém a ciência da pluralidade, é aos homens que a História quer capturar, quem não conseguir, no máximo será um serviçal da erudição. Já o bom…

]A melhor síntese daquela oscilação está no maior historiador da época, Jules Michelet (1798-1874). Na sua Histoire de France, ele reservou seis volumes à Idade Média (1833-1844), definindo-a como “aquilo que amamos[...]Mas nas reedições de 1845-1855 ele mostra uma Idade Média negativa, reduzida a longo preâmbulo ao século XVI, mudança que resultava das dificuldades do presente histórico da França e do próprio Michelet[...] Finalmente, passou-se a tentar ver a Idade Média como os olhos…

leque de possibilidades do fazer historiográfico, da mesma maneira que se impõe a esse fazer a necessidade de ir buscar junto a outras ciências do homem os conceitos e os instrumentos que permitiriam ao historiador ampliar sua visão do homem. Como em Michelet, não se desprezava o subjetivo, a individualidade, como em Marx ou em outros historiadores que assentavam suas análises no econômico e no social; não se esquecia de 8 que as estruturas sempre têm algo a dizer a respeito do…

história italiana, e não de acontecimentos externos. Essa abordagem, utilizada por Voltaire e Bayle no XVIII, vai influenciar os dois principais estudiosos do Renascimento no século XIX: o francês Jules Michelet e o suíço Jacob Burckhadt. Michelet, na sua obra "O Renascimento", vai ser o primeiro a colocar o período como a descoberta do homem e do mundo, e o desenvolvimento de uma cultura que valorizava a vida e a racionalidade. Esse ponto de vista…

uma imagem construídas por diferentes discursos, um romântico, propagado ao longo do século XlX, e outro eclesiástico, Enquanto o Malleus Maleficarum descreve abruxa coadunanda com o mal (colocando na figura do demônio) e a execra, romantismo de Michelet a transforma em mártir, enaltecendo suas qualidades silvestre e sua ligação com o gênio da natureza. A bruxa pode ser tanto a bela Jovem sedutora (ainda sem marido e cheia de pretendentes) como a horrenda anciã (viúva solitária),…

interdisciplinaridade ao tratar da historia. A expansão para a exploração da historia veio com a escola de Annales que teve sua crescente ascensão na terceira geração da escola com os trabalhos de Michèlet Perrot que tem como abordagem principal o trabalho e a história da mulher. Nesse cenário de ascensão, Geoges Duby e Michèlet Perrot se empenharam em organizar uma história da mulher, que veio a dar espaço para a mulher no processo de independência. Na terceira geração que ocorreu a…

| | | | | |Conteporaneos como Michelet, Buret, Louis Blanc, Engels, se limitam a observar tão-somente o espetáculo dos trabalhadores nas | | |ruas. Eles vao buscar na fábrica as razões do comportamento do operário, abandonando a genérica associação entre miséria