Uma nova agenda para a arquitetura

Os temas e paradigmas do livro pretendem traçar um perfil do ambiente intelectual predominante na arquitetura a partir de 1965 e facilitar a comparação entre diferentes visões históricas sobre as mesmas problemáticas. PARTE I A: TIPOS DE TEORIA As teorias se caracterizam pela maneira de apresentar o seu objeto. Nenhuma assume uma postura neutra. Teoria prescritiva: oferece novas soluções, ou ressuscita antigas soluções, para problemas específicos, estabelecendo novas normas para a prática; ela propõe padrões positivos e, às vezes, uma nova metodologia de projeto. Teoria proscritiva: se assemelha muito à prescritiva, mas se distingue desta porque seus padrões estabelecem o que deve ser evitado no projeto. A boa arquitetura ou o bom urbanismo são aqueles que se definem pela ausência de atributos negativos. Teoria afirmativa Teoria critica: é a mais abrangente e avalia o mundo construído e suas relações com a sociedade a que serve. De natureza tipicamente polemica, a teoria critica muitas vezes contem uma orientação politica ou ética explicita e tem a intenção de estimular mudanças. PARTE I B: A FINALIDADE DO TRATADO TEORICO – DEFINIR O ESCOPO DA DISCIPLINA Os tratados teóricos se ocupam fundamentalmente das origens de uma pratica ou de uma arte. Além de postularem uma origem legitimadora, os tratados às vezes estabelecem uma clara distinção entre a arquitetura e as outras ciências no intuito de determinar a autonomia da primeira como disciplina. Os tratados…