Ética na Pesquisa Social
Ética na Pesquisa Social
Ribeirão Preto 2013
Ética na Pesquisa Social
SPINK, Mary Jane P. A Ética na Pesquisa Social: Da Perspectiva Prescritiva à Interanimação Dialógica. Revista PSICO da Faculdade de Psicologia da PUCRS. Edipuc. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Revoga as resoluções nº 196 , 303 e 404 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Resolução n. 466, de 12 de Dezembro de 2012.
Este resumo, conforme Spink cita em seu texto, "visa argumentar a favor de uma ética da responsabilidade pautada na competência ética." (SPINK; 2000, v. 31, n. jan./jul., p. 7). A autora faz uma série de reflexões históricas sobre o período transitório que vai desde a sociedade feudal até a sociedade denominada por Beck de sociedade de risco.
Baseada nas informações que se tem a respeito da sociedade de risco, Spink, argumenta que a quebra de tradições e estruturas no âmbito familiar, relações de trabalho, sexualidade, desterritorialização através da globalização, levou a sociedade a um certo colapso e inclusive, a própria ciência sujeita a erros.
Na busca desenfreada por conhecimento e respostas, num primeiro momento a ciência clássica abre a possibilidade de aplicação de métodos científicos à natureza, às pessoas e à sociedade. E num segundo momento os discípulos dessa ciência clássica passam a questionar os métodos e se tornam um movimento social afim de analisar essas práticas.
Todas essas revoluções na sociedade, na ciência aliadas as atrocidades cometidas pelas experiências Nazistas, o uso da tecnologia para fins bélicos resultaram em acordos para a regulamentação da pesquisa com seres humanos através de códigos, declarações e diretrizes, como o código de Nuremberg em 1947, redigido durante o julgamento dos médicos nazistas.
Um bom exemplo é a resolução Brasileira n. 466 de 12 de Dezembro de 2012 que coloca uma série de normas a serem seguidas por pesquisadores como relevância social