O que é ritmo
O significado da palavra tem origem grega que é “aquilo que se move; aquilo que flui; aquilo que nos leva crer que todo movimento é um ritmo em potencial”(BRASIL, 2008 apud CAMARGO, 1994, p.23). Existem vários tipos de ritmos como: rápido, lentos, leve e forte no qual determina isso é a pessoa, na intensidade e no tempo que vai utilizar seus músculos. Todo ser humano é dotado de ritmo, que se manifesta antes mesmo do nascimento, através dos batimentos cardíacos, depois pela respiração e pela fala e que está presente também nas formas básicas de locomoção. Por isso, o ritmo é considerado o elemento da música que está mais associado ao movimento, às ações motrícias do Homem. É o ritmo externo ao Homem que coloca em jogo, mais do que tudo, o movimento corporal e possíveis modificações fisiológicas. O ritmo da bateria de uma escola de samba provoca, na maioria das pessoas, elevação da freqüência cardíaca e, mesmo que discretamente, um gingado do corpo, uma batida de pé, um estalar de mãos. Autores e pesquisadores que conceituaram o ritmo admitem a dificuldade de situá-lo como algo concreto e a impossibilidade de defini-lo e de avaliá-lo de forma objetiva. Poderíamos considerar que o ritmo é um fenômeno que existe de fato. Hanebuth (1968, p.13), um dos autores que mais contribuiu para o entendimento do ritmo e que o associou às atividades motrícias, argumentou que o ritmo constitui a coordenação motora e a integração funcional de todas as forças estruturadoras, tanto corporais como psíquicas e espirituais. Entender o ritmo como algo interno e que pode ser alterado a partir de estímulos externos, advindos do meio ambiente, é considerá-lo como impulsionador de processos psíquicos, afetivos e emocionais. A valorização ou não do desenvolvimento do ritmo pode estar atrelada à confusão no seu entendimento ora como capacidade humana diretamente ligada ao Sistema Nervoso Central, ora como metodologia de ensino que