O principio da espondabilidade

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CCSA- Centro de Ciências Sociais Aplicadas

Curso: Administração

Componente Curricular: Fundamentos da Ética e da Política

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Resumo: O Principio Responsabilidade, Hans Jones, Cap. 4

É possível analisar através dos desdobramentos feitos que, Jonas pretende validar e fundamentar o arquétipo de uma ética fundamentada na amplitude do ser. Mas para isso é necessário a articulação das categorias Heurística do Medo, Fim e valor, Bem, o Dever e o Ser e a relação entre a Responsabilidade Paterna, Política e Total, para criar a base de uma configuração ética que fundamenta o Principio Responsabilidade. Conforme Jonas (2006), a ética precisa ser fundamentada na globalidade do ser, mas também, fundamentada na singularidade do homem, buscando sempre evitar qualquer forma de relativismo de valores. O Princípio Responsabilidade implica ser também, um imperativo da existência, pois assim seria a primeira condição ética e responsável com e para o mundo de amanhã.

Para Hans Jonas (2006), o ser humano por si só já tem um valor fundamental pela totalidade do seu Ser, tendo uma vantagem em relação aos outros seres pelo fato de poder assumir responsabilidades, podendo assim, garantir seus próprios Fins. É a partir deste momento que surge o arquétipo de toda a responsabilidade do homem, baseada na natureza das coisas, na relação do sujeito e objeto, porém, essa relação ocorre somente com a existência do espaço e do tempo.

Desta forma, percebemos que existe um Dever implícito de forma muito concreta no Ser, com obrigações objetivas sob a responsabilidade externa, como por exemplo, a Responsabilidade Paterna. Jonas (2006) definiu a Responsabilidade Paterna como sendo uma relação natural, incondicional, englobando a totalidade do objeto, não dependendo de aprovação prévia. A Responsabilidade Política, Jonas definiu como sendo fruto de uma escolha, ambicionando o poder para exercer a responsabilidade suprema.

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