O nome da Rosa

O Nome da Rosa é um filme baseado no romance de Umberto Eco. No contexto histórico abordado no filme, apresentada na Idade Média (século XI ao XV) a qual é marcada pela desintegração do feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental. Onde neste período, ocorria transformações na esfera econômica, como o crescimento do comercio, na área social, política e até religiosas, que culminarão com o rompimento do ocidente, através do protestantismo iniciado por Martinho Lutero na Alemanha em 1517. O filme mostra as práticas da Igreja Cátolica durante a Idade Média e tenta desvendar os enigmas existentes naquela época, apesar de seu enredo mostrar-se um pouco restrito nas informações, uma vez que deveria dar mais ênfase às obras apócrifas, que para a igreja não eram verdadeiras, que trazia duvidas e falsidade, que só são desvendadas no final do filme. O filme traz uma linguagem totalmente religiosa sob a influência da Igreja Católica durante a Idade Média. No contexto do filme podemos perceber que Igreja Católica adentrou a Idade Média riquíssima, com uma fortuna incalculável, detentora do maior número de terras do Ocidente. O modelo político da época medieval ajudou e muito a igreja a manter esse poder sobre os vários reinos. Pois pelo fato do poder ser descentralizado, ficava difícil para os imperadores manter o controle total de seu reino. Como a igreja exercia uma forte influência sobre a população, esses imperadores aproveitavam isso e aliava-se à igreja para alcançar melhor seus súditos.
Essa ideologia pregada pela igreja católica, manipulava a população que consistia na fé em Deus. O Papa era o representante deste Deus aqui na terra. A igreja forçava o povo a ter obediência ao Papa e a seus dogmas, que eram incontestáveis. Era imposto às pessoas a aceitação a esse Deus, caso contrário seria severamente punido nos planos materiais e espirituais. Era fácil para a igreja manter esse poder repleto de ideologias, pois ela não deixava espaço para as pessoas