O Mito Moderno da Natureza Intocada
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
DOCENTE: JOSÉ BENTO
DISCENTE: LUIZ ALBERTO
RESUMO COMPARATIVO:
DIEGUES, Antonio Carlos. O Mito Moderno da Natureza Intocada. Ed. Hucitec, ed. 3. São
Paulo, 2001. pp. 44-47.
CREADO, Eliana Santos Junqueira et al. Entre "Tradicionais" e "Modernos": negociações de direitos em duas unidades de conservação na Amazônia. Ambiente e Sociedade. Campinas:
2007, vol. XI, n. 2. p. 255-271.
BENSUSAN, Nurit. Conservação da Biodiversidade em Áreas Protegidas. Ed. FGV, ed. 1.
Rio de Janeiro: 2006
Diegues enfoca, no capítulo 6, As Populações Tradicionais: Conflitos e Ambiguidades, a problemática dessas populações versus unidades de conservação trazendo conceitos da esfera antropológica, tais como: A Ecologia Cultural, a Antropologia Ecológica, a Etnociência, além da Antropologia Marxista (ou econômica) para explicar as mais variadas correntes que influenciaram os movimentos ecológicos ambientalistas dentro do conceito de "populações tradicionais", que segundo o autor, quando definido fora do contexto antropológico, apresenta-se disperso. Na sua dissertação, Diegues nos mostra a ideia central de adaptação na
Ecologia Cultural, da interação na Antropologia Ecológica (sendo esta a principal vertente de influência nos movimentos recentes, segundo o autor), oposta à adaptação da teoria anterior.
Há ainda a linguística da Etnociência e a análise das relações entre as sociedades chamadas primitivas e seu ambiente, na Antropologia Marxista. Formando um amálgama de teorias definidoras dentro da visão moderna da estrutura social onde estão inseridas tais comunidades. Na visão de Bensusan, as comunidades tradicionais foram alijadas do processo de integração homem-meio ambiente por não apresentarem uma conduta "contemplativa" ou de submissão inconteste aos padrões preservacionistas. Seus processos de manejo