O Gigante Acordou?

O Brasil não acordou agora. A periferia nunca dormiu, nem as feministas, nem o movimentos LGBT, nem os ambientalistas ou outros grupos que representam minorias. As pautas dos protestos são as mais variadas, vão da inicial pelo transporte público de qualidade a menor preço, PEC 37, Feliciano na CDHM, os 30 bilhões gastos para sediar o Mundial da FIFA de 2014, contra a destruição das árvores, contra a violência policial e em favor do fim de uma polícia fruto da ditadura e, dentro dessas pautas, há espaço pra pautas contra a opressão de minorias e contra descriminação por classe, gênero, etnia, sexualidade etc. Mas tudo tem seu limite e existem coisas que estão nos protestos, mas que não deviam está afinal dentro existe muita gente servindo de massa de manobra para algo maior. O que não deve tá em um protesto é ser contra a Dilma (pedir o impeachment), ser contra o bolsa família, contra as cotas, corrupção ou ser a favor da moral e bons costumes etc.
Por que não contra a corrupção? Simples, a pauta da corrupção desvia o foco, esconde outros problemas que apenas o fim da corrupção não vai sanar. Quem entra na manifestação agora deve apoiar as pautas já presentes e não criar pautas novas que são praticamente próprias. Não há espaço para quem é machista, sexista, racista e homofóbico, isso oprime as minorias que estão há mais tempo lutando por seus direitos. O manifestante, pode ser pacífico, mas não passivo. Lembrando que não há uma linha tênue entre violência simbólica, desobediência civil e vandalismo sem razão; há um abismo. E mais importante a integridade de objetos é infinitamente menos importante que a dignidade e a integridade física dos manifestantes (mesmo dos considerados "vândalos" "marginais") e que atos de vandalismo, ainda que injustificados ou injustificáveis, não dão motivos para a repressão e violência policial porque depois eles não vão diferenciar os vândalos, nem diferenciar o mero