O FIO DAS PALAVRAS
É através da linguagem que o autor proporciona ao leitor transitar pelo universo de todo o processo psicoterápico, que se dá pelo engajamento de terapeuta e cliente. A psicoterapia, além de um acontecimento, é um envolvimento entre duas pessoas, que não devem se encontrar a distancia, um acontecimento permeado pela linguagem que terá a função de trazer significados para essa escuta. A pergunta que o autor faz é como pode alguém aprender tal arte, e se tornar um especialista? Se a psicoterapia é algo sem definição objetiva.
Em primeiro lugar, precisa de um diploma em Psicologia, ou seja, cursar a graduação e depois especializar-se na linha que deseja trabalhar. Durante o curso e até mesmo depois de formado, o estudante e o psicólogo precisa fazer terapia e também precisa de uma supervisão. Presume-se que em certo momento o terapeuta passa a entender o que é psicoterapia. Não se trata apenas de um conjunto de leis ou regras, pois envolve um clima emocional, onde o aprendiz poderá fazer um prolongado exame de suas capacidades e possibilidades humanas (CANCELLO, 1991, p. 17).
A partir da introdução deste livro, já é possível fazer uma interlocução com os textos explorados em sala de aula na disciplina: Teorias e Técnicas da clínica fenomenológica existencial.
Pois já no inicio, são pontuadas algumas das importantes atitudes que o terapeuta deve adotar para que a relação com seu cliente possa ser interpessoal: O terapeuta deve dar prioridade em sedimentar à confiança, por ser ela uma condição humana fundamental para a terapia. Assim como o cliente demonstra ao terapeuta confiança em relatar suas demandas subjetivas, o mesmo deve expressar com atitudes, na relação terapêutica, a