O estágio curricular supervisionado
O estágio curricular supervisionado, por muito tempo foi entendido como parte prática dos cursos de formação de professores em contraposição à teoria. Após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), o estágio passa a ser entendido como componente curricular, assumindo o papel de articulador entre teoria e prática.
Atualmente, com a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular, tanto as escolas quanto as universidades precisam acompanhar as mudanças que vem ocorrendo ao longo dos anos no que se refere à inclusão destes alunos, exigindo, portanto, mudanças quanto à prática docente no contexto escolar e na forma como vem acontecendo à formação inicial de professores.
Essas exigências nos levam a refletir sobre as mudanças necessárias no processo de formação inicial de professores, devendo esta se constituir em uma proposta inovadora e avançada em termos de pressupostos teórico-filosóficos, ou seja, da necessidade de pensar novas formas de organização curricular que possibilitem em todo o curso a relação teoria-prática, proporcionando assim, vivências em situações reais de trabalho como forma de promover não somente uma aproximação maior entre universidade e sociedade, mas também de possibilitar ao acadêmico a reflexão desta prática vivenciada.
Isso nos instigou a alguns questionamentos: Qual papel tem assumido a Universidade enquanto instituição formadora frente à inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular? Têm proporcionado conhecimentos sobre as diferentes modalidades e níveis de ensino hoje presentes em nossa sociedade? Esses conhecimentos contribuem de maneira significativa para uma atuação profissional concreta e eficaz? O que têm proporcionado ao acadêmico para que possa transpor na prática os conhecimentos construídos?
É nesse momento que o estágio curricular supervisionado assume um papel importante durante o processo de formação de professores como o corpo de conhecimento do