O Autoconhecimento para a valorização na formação e prática docente
A fim de levantar algumas considerações sobre a prática docente, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), esta determina que o profissional da educação deva ser valorizado, dito isso, como valor de relevância, pois o situa dentre os seus princípios e finalidades para a educação. Além do mais, a mesma lei reforça a necessidade do aperfeiçoamento profissional do professor e que isso aconteça de forma continuada. Diante disso, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação
(BRASIL, 2013) ressalta que ao valorizar os profissionais envolvidos na educação, valoriza-se todo o conjunto de elementos e fatores associados à educação. Sendo que, a formação continuada é colocada como dever dos professores e, diante desse pressuposto, os cursos de licenciatura e formação continuada devem ser redimensionados, para alcançar um sentido mais amplo da formação docente.
Contudo, acerca desse aspecto, alguns elementos essenciais devem ser considerados, diante da carga que se sobrepõe aos professores, no tocante de estarem permanentemente atentos à complexidade que envolve o seu exercício profissional, frente a um ambiente dinâmico e em constante mudança.
Como exemplo dessa complexidade, exige-se que estes saibam articular os diferentes saberes, desde a prática social, a contextualização cultural, até o ingresso no mundo do trabalho. Aumentando, dessa forma, a sua responsabilidade, acarretando num quadro de desmotivação em sua prática diária. Além do mal-estar advindo das relações conflituosas do ambiente escolar e da realidade social de rápidas transformações, na qual está inserido
(SANTOS; ANTUNES; BERNARDI, 2008; BRASIL, 2013).
Sobretudo, faz-se ressalva à política nacional de formação como uma das prioridades da educação, onde, os sistemas educacionais devem instituir, obrigatoriamente, nos seus projetos políticos-pedagógicos, previsões que