O ATO DE LER
LER E UM PROCESSO ABRANGENTE QUE ENVOLVE CARACTERÍSTICAS DAS QUAIS DEPENDEM DE UMA COMPREENSÃO DO HOMEM UM COM O OUTRO, AS QUAIS SUA CAPACIDADE E ENTENDIMENTOS DE MUNDO SÃO ESSÊNCIAS. NESTE SENTIDO, A PALAVRA NO CONTEXTO E MARCADO PELA MOBILIDADE, E VARIEDADE DE FORMA A SE TORNAR FLEXÍVEL PARA SEU ENTENDIMENTO NA PRODUÇÃO DO DISCURSO.
SOCIALMENTE E HISTORICAMENTE, O HOMEM NA ELABORAÇÃO E PRODUÇÃO DO SEU DISCRUSO/TEXTO, O FAZ PENSANDO E LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O SEU OUVINTE, QUER SEJA ELE EMPIRICO PASSIVO OU QUER SEJA ELE REAL VIRTUAL.
ECO AFIRMA: “UM TEXTO E LANÇADO PARA QUE ALGUEM O ATUALIZE...”; DESTA FORMA, “UM TEXTO QUER QUE ALGUEM O AJUDE A FUNCIONAR”.
DESTA FORMA, UM TEXTO SO SE COMPLETA COM A ATO DA LEITURA, NA MEDIDA EM QUE ELE É ATUALIZADO, LINGUISTICAMENTE E TEMATICAMENTE PELO LEITOR.
A INTERAÇÃO LEITOR/TEXTO E PRESENTE DESDE A SUA CONCEPÇÃO ONDE O AUTOR LEVA EM CONSIDERAÇÃO TODA SUA PLENITUDE NÃO APENAS MORLOGICA, LINGUISTICA, OU SINTÁTICA, MAS UM CONTEXTO MUITO MAIS AMPLO, DO QUAL SE POSTULA O DESTINATÁRIO (OUVINTE) COMO CONDIÇÃO INSDISPENSÁVEL PARA SEU SUCESSO.
ASSIM, O LEITOR SE INSTITUI NO TEXTO EM DUAS INSTÂNCIAS:
NÍVEL PRAGMÁTICO - o texto enquanto objeto veiculador de uma mensagem, leva em consideração a percepção do leitor, mobilizando as estratégias de forma a tornar possível a comunicação.
NÍVEL LINGUÍSTICO-SEMÂNTICO - tem-se o texto como uma “potencialidade significativa” que se atualiza através da leitura, necessitando que o leitor esteja no próprio texto e o locutor use o diálogo de forma a reger a linguagem corretamente, dando concretude àquilo que se lê e expressando-se como numa conversa.