O amor, segundo O Banquete
Autores: Angélica Cristina Barbosa de Paula
Josué da Silva Fernandes
Curso de formação: Filosofia
Universidade Federal de Ouro Preto- UFOP
INTRODUÇÃO
RESULTADOS
A sociedade contemporânea encontra-se em um contexto de caos estrutural que abrange âmbitos da política, da segurança pública, da saúde, da educação, do trabalho, etc.
Pensando o homem como causa e resposta dos dilemas sociais, esbarramos no questionamento: Se é o homem que construiu e ainda constrói todas as estruturas da sociedade, porque estas estruturas que deveriam servi-lo são tão falhas?
A sociedade atual afastou-se da arte da reflexão. As pessoas não refletem sobre quem são, sobre o impacto de suas ações, sobre os acontecimentos do meio em que vivem. Nada é pensado, tudo é feito automaticamente.
Neste agir impensado o homem vai aos poucos perdendo sua essência. Sem se conhecer suas produções externas passam a refletir suas falhas interiores. Mas afinal o que há na essência humana?
Cada ser é dono de uma existência única, mas somos unidos por linhas especiais. Uma dessas linhas é amor.
A essência humana é repleta de amor, não qualquer amor, um amor virtuoso.
Um amor que desperta nos homens interesse pelas coisas boas, sábias, justas, sadias. Este amor virtuoso é calcado de generosidade e de um olhar dinâmico, que é fanático pela produção.
Sem refletir e sem tomar conhecimento deste amor que induz ás ações virtuosas nada é impresso no interior humano.
Podre interiormente, o homem que constrói as estruturas sociais só faz refletir nestas o que dele já é próprio.
2003
Muitos são os aspectos apontados como causa destes males. No entanto pouco se fala sobre o homem que vive esta estrutura e muito se diz sobre a estrutura que envolve os homens.
Pensando no homem como um ser mais ativo que receptivo, o protagonista e construtor desta comum unidade, não estaria nele a causa e a resposta das falhas estruturais da sociedade?