N Meros 1 2 E 3 Cunha
Passamos a estudar os números, começando pelo número um, este seria o absoluto manifesto, o início, o único, originando nas mais diferentes culturas e épocas a associação imediata com atributos masculinos de força e conquista. Descreve a unidade, portanto aquilo que é raro, original e sem par. Penso nesse número como o princípio, quando recebemos a luz na Iniciação.
No número dois temos a ruptura da unidade, um símbolo da dúvida, do desequilíbrio e da contradição. Sendo o 1 um número com princípio positivo, neste teríamos uma questão negativa. Entretanto vejo nele uma espécie de alongamento do 1, pois o mesmo torna explícito a questão da dualidade e ambiguidade que está presente no universo, inclusive dentro de nós mesmos. Vejo no 2 a questão da análise dos princípios adquiridos.
O número três é extremamente complexo, é o número primordial do Iniciado. Entendo nesse número a questão da síntese da análise com o princípio (o 2 resumido no 1), e também vejo a questão da criação (seria o 1 projetado no 2). O 3 seria a expressão do mundo das vibrações, todos os fenômenos se resumem em um ciclo ternário de começo, meio e fim, que pode se repetir indefinidamente, então o número 3 também está ligado ao ciclo “morte-renascimento”. Este número também representa qualidades indispensáveis: Vontade, Sabedoria e Inteligência, sendo estas inseparáveis, pois dotado de apenas uma delas penso que o homem está condenado a ver nesse atributo toda a sua suposta virtude e por ela ser enganado e escravizado, não tendo condições para atuar de forma positiva em si mesmo e na