a via Cubana para o Socialismo

A VIA CUBANA PARA O SOCIALISMO Cuba sem duvida é um exemplo na América Latina de como a política dos EUA para implantação do capitalismo selvagem desconsiderava completamente a soberania local. Cuba vivia um momento de instabilidade política, social e econômica, mesmo após conseguir sua “independência” em relação Espanha, apoiada pelo Estados Unidos, nunca vivenciou de fato os frutos desta independência, ao contrario, continuavam dependente, sendo agora do EUA, este pois exercicia seu direito de intervir nos assuntos internos de Cuba assegurados pela constituição cubana através da Emenda Platt, ainda existia o tratado de reciprocidade, pelo qual os produtos norte americanos entravam com preços baixíssimos em Cuba, desestimulando sua industrialização, ou seja, neste cenário de dominação cultural e econômica, apoiado por parte da elite cubana, que surge Fidel Castro. Disposto a lutar pela soberania cubana Castro inicia um movimento chamado a Revolução Cubana, no qual o mesmo acreditava que seria possível a tomada de poder apenas pela “insurreição armada”, o caminho estabelecido por Mateo e Martí, este ultimo sendo considerado por Castro autor intelectual da revolução, ou seja, por meios democráticos a revolução tenderia ao fracasso. Juntamente com seu irmão Raul e seu amigo Che Guevara, socialistas declarados, o movimento adota a tática de guerrilha, tendo como base de apoio do movimento o campesanato, uma vez que estes apoiam o projeto de Castro ‘muito mais pela insatisfação com o ditador Batista e o EUA, do que pela simpatia a Fidel. No início do movimento o discurso de Castro era nacionalista, buscava a soberania cubana e sua independência, feita a tomada de poder por via armada, em 1959, Fidel toma diversas atitudes, nacionalização de empresas, muitas delas que pertenciam aos EUA, reforma agrária, discreta ainda, toma terras pertencentes aos EUA, mas nem tudo são flores, estas atitudes tiveram consequências profundas para Cuba, principalmente econômica,