A sociedade contemporanea
Dentre muitas transformações que afetaram a extensão cultural e as novas formas de consumo, a autora Lívia Barbosa (2004) destaca duas que considera muito importantes no campo de mudança da sociedade tradicional para a sociedade contemporânea: a passagem do consumo em grupo, ou seja, consumo família para o consumo único, um consumo individual e por seguinte, a modificação do consumo vivido por aparências para o consumo de modo. Seguindo a primeira análise da autora, o que passa a reinar na sociedade contemporânea é a individualidade na escolha dos bens a serem consumidos. Hoje por exemplo, vamos a uma loja de doces e escolhemos o chocolate que mais nos agrada, mesmo já existindo três, cinco ou mais tipos diferentes dele na nossa casa. Compramos mais um, não por necessidade, mas pelo fato daquele produto nos satisfazer. Pensamos no nosso próprio desejo nesse caso. Já a segunda análise diz a respeito à passagem da cultura de tradição para a moda, característica também da individualidade. A moda foi se aperfeiçoando com o passar do tempo, foi através dela que um objeto passou a ser mais procurado com o intuito de suprir as nossas vontades. Diferente da cultura tradicional, a moda fez com que as pessoas procurassem mais os produtos, mas também fez com que as pessoas se apegassem menos a eles, pois a cada dia um novo produto vem surgindo nas prateleiras, nas vitrines. Significa que a substituição de um pra outro ocorre quase de maneira diária, pois a moda trouxe às indústrias diferenciais e novidades que chamam atenção do novo consumidor.
A autora deixa claro que todos os indivíduos que possuem dinheiro, são considerados consumidores. Eles podem adquirir aquele objeto (bem) que tanto desejam sem restrições. Basta pagar por ele, para nada o impedir de consumir. O estilo de vida e identidade que o indivíduo adotou no meio em que vive, tornou-se opcional e independente da posição que ocupa na sociedade, o individuo é livre para optar