A rússia e a guerra justificativa
A Chechênia fica em uma região montanhosa no Cáucaso e é habitada principalmente por muçulmanos, possui grande importância geográfica por abrigar oleodutos provenientes do mar Cáspio. Foi incorporada à Rússia na época dos czares no século XVIII. No final da revolução bolchevique, declarou independência, mas a autonomia durou pouco. Após o término da Segunda Guerra Mundial, o líder socialista Joséf Stálin acusou os chechenos de cúmplices dos nazistas e os expulsou para a Sibéria. A população só pôde retornar depois de sua morte, na década de 1950.
Com o fim da União Soviética em 1991, os chechenos aproveitaram para declarar a independência. Depois de uma trégua e a assinatura de um acordo que estendia a definição do status do lugar até 2001, os chechenos invadem o Daguestão em 1999, tentando aumentar seu domínio. Os russos invadem a Chechênia novamente, tomando 80% do território. De lá para cá continuam os conflitos e os ataques terroristas em território russo.
O Governo russo tem adotado uma política militarista de massacrem aos chechenos. Mais de um terço da população local, ou seja, cerca de 200 mil pessoas, tiveram de fugir dos combates para procurar refúgio na Inguchétia. Segundo as organizações humanitárias internacionais (mantidas afastadas do front pelas autoridades), centenas de civis teriam sidos mortos por bombardeios do exército federal russo. Um exército que, em certas cidades, também se dedicou a pilhagens, estupros e crimes de guerra. A Chechênia assiste com horror à destruição sistemática de sua infra-estrutura.
Terrorismo na Rússia Crise de reféns da escola de Beslan (conhecida também como Cerco à escola de Beslan ou Massacre de Beslan) teve início no dia 1 de setembro de 2004, quando terroristas armados fizeram mais de 1200 reféns entre crianças e adultos, na Escola Número Um, da cidade russa de Beslan, na Ossétia do Norte.
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Monumento aos mortos no atentado terrorista contra a escola de Beslan
Os terroristas