A renovação do serviço social sob a autocracia burguesa
Tendo em vista o poder burguês sob as relações de trabalho e as desigualdades existentes no universo capitalista o autor foca nas transformações decorrentes desde a década de quarenta com a emergência do Serviço Social entre nós até os anos oitenta analisando tanto a teoria quanto as práticas profissionais dos assistentes sociais.
Nessa conjuntura de transformações o autor ressalta a formação profissional dentro das relações com a burguesia. A autocracia burguesa tendo investido na reiteração de formas tradicionais da profissão, seu movimento imanente apontou para uma ponderável reformulação do cenário do Serviço Social, ocorreram modificações profundas na sociedade que se efetivaram durante o ciclo autocrático burguês, sob o comando do grande capital.
Entre os anos cinqüenta e sessenta há uma expansão do mercado nacional de trabalho, sendo este um mercado emergente e ainda em processo de consolidação. Com o crescimento da indústria esse mercado nacional de trabalho se torna algo bastante significativo sendo a partir desse momento que conhecemos o Serviço Social de empresa. Tendo, a partir desse momento que operar de forma diferenciada incrementando a prática com outras formas de viabilização de meios.
Neste processo, Netto fala sobre a mudança no perfil do profissional exigida pelo mercado nacional de trabalho a partir das novas condições postas pelo quadro macroscópico da autocracia burguesa que exige um assistente social moderno, com um desempenho melhorado onde o tradicional é substituído por procedimentos aperfeiçoados.
Todo esse processo significou a inserção do ensino de Serviço Social no âmbito universitário. E é justamente no lapso de vigência da autocracia burguesa que o Serviço Social ingressa no circuito da universidade. Esse ocorrido causou um forte impacto sobre o ensino de Serviço Social. A partir disso compreende-se por que esta formação mostrou-se tão vulnerável aos constrangimentos