A RELAÇÃO ENTRE OS FATORES MOTIVACIONAIS PARA A PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E O GÊNERO EM ADOLESCENTES DE ESCOLA PÚBLICA DE PORTO ALEGRE

A RELAÇÃO ENTRE OS FATORES MOTIVACIONAIS PARA A PRÁTICA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E O GÊNERO EM ADOLESCENTES DE ESCOLA
PÚBLICA DE PORTO ALEGRE

JANINE GRÄWER

RESUMO: A motivação é um agente importante na busca de qualquer objetivo pelo ser humano, sendo um elemento central para a execução bem sucedida, na relação ensinoaprendizagem, em diferentes ambientes e momentos. O presente estudo teve como objetivo comparar os fatores motivacionais apresentados por meninos e meninas, para a prática de Educação Física no Ensino Médio de escola pública de Porto Alegre.
Também se buscou analisar o perfil motivacional de ambos os sexos, identificando possíveis diferenças ou semelhanças. Constituíram a amostra 80 jovens (40 meninos e
40 meninas), entre 15 e 17 anos (Média = 15,66; DP = 0,728); no grupo dos meninos, a média de idade foi 15,80 (DP = 0,791), e das meninas 15,53 (DP = 0,640). O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi o Inventário de Motivação Aplicado à
Atividade Física (IMAAF), de Balbinotti (2004). Este instrumento aponta os fatores motivacionais para a prática de atividade física em seis dimensões: a saúde; a competitividade; o prazer; a sociabilidade; o controle do stress; a estética. Entre os resultados observa-se que na perspectiva estatística os grupos estudados não apresentam diferenças. Apenas com relação à dimensão competitividade os grupos apresentam uma diferença significativa favorável ao grupo dos meninos. Conclui-se que os motivos principais para a prática da Educação Física Escolar são as dimensões saúde e prazer, seguida das dimensões estética, sociabilidade, controle do estresse e competitividade sucessivamente. Palavras-chave: Motivação; Educação Física Escolar; Ensino Médio; Adolescentes.

INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, a motivação para a prática de atividades físicas tem sido um dos tópicos mais analisados na área da psicologia do esporte infanto-juvenil. Os estudos realizados por Buonamano e Mussino e