A quarta revolução educacional
O texto relata a vivencia da luta, que tem Henrique como protagonista, percebo que ele carrega o interesse pela luta desde criança. Quando começou a praticar o taekwondo, Henrique tinha apenas a intenção de vivenciar na prática aquilo que assistia na televisão, os seus heróis, que voavam e lutavam para defender as pessoas.
No inicio seu desempenho era brilhante, com o decorrer do tempo seu mestre o levou para treinar com alunos mais desenvolvidos e com interesses diferentes da qual ele se propunha.
Neste momento ocorre o maior conflito, quando ele percebe o lado violento da luta. Bater em seu oponente não era agradável para Henrique, contrário de outros que lutavam para competir e sentiam prazer na violência. A vontade de fugir do meio era muito grande, tamanha a insatisfação que ele vivia.
O medo e a angustia se tornaram frequente e com isso a vontade de deixar a prática do esporte.
Os conflitos gerados neste caso, não são fatos isolados, em muitos esportes ocorre o mesmo. Não só nas lutas, mas em outras modalidades de esportes.
Vivemos em um mundo capitalista, e a partir do momento que o esporte torna-se competitivo, envolvendo torcidas, medalhas, dinheiro e glória, muitos atletas se envolvem a ponto de esquecer os princípios que norteiam a modalidade.
O texto mostra o quanto a mãe de Henrique discordava do envolvimento do filho em praticar várias modalidades, por achar que isso era coisa de pessoa indecisa. A vivência é importante para que ele conheça vários esportes e perceba qual é mais adequado a sua pessoa. A esportivização também deve ocorrer neste sentido, muitos atletas querem apenas aprender a modalidade e apreciá-la, ao contrário de outros que tem a intenção de tornarem se atletas de alto nível. Dar esta opção de escolha é importante para que não ocorra tais conflitos.
Na escola o professor deve ser coerente e levar a luta como forma de conhecimento cultural, usando o lúdico para criar