A Origem dos estudos da linguagem e língua – Linguagem – cultura e transformação
SILVA, Maria Luiza Souza da
1. INTRODUÇÃO
Tendo em vista a importância da Linguagem, da Língua e da Gramática em nossa vida, pretende-se com esse trabalho discorrer sobre a origem, a evolução e a maneira como se concebe linguagem e língua no ensino–aprendizagem no decorrer dos séculos. E para tanto, buscar-se-à na antiguidade as postulações de filósofos como: Platão, Aristóteles, Saussure, Jackobson, Chomsky e Bakhtin.
Palavras chaves: Linguagem, Língua, Gramática.
2. REVISÃO DE LITERATURA
Os filósofos linguístas admitem que a análise gramatical tem suas raízes na filosofia Grega com Platão e Aristóteles dos anos 500 a.C. Platão partira a unidade do discurso, que ele concebia no esforço de apreender os mecanismos de expressão do pensamento, em dois componentes: nome e verbo. Aristóteles defende que as palavras compreendem três grupos: o dos nomes, o dos verbos e os das partículas.
Para Aristóteles, a linguagem está perfeitamente colada ao mundo, sendo, assim, capaz de revelá-lo. O uso da linguagem seja através da escrita ou da fala, é fixado basicamente por proposições. Tais proposições são constituídas minimamente pelo que Aristóteles chama de um nome e um verbo, ou seja, de um sujeito é um predicado.
A classificação das palavras estabelecidas por Platão e Aristóteles tinha o objetivo de expor a formação do juízo, que deve dizer como é o mundo.
Na época o ensino era feito através do diálogo. O aluno teria que chegar ao conhecimento através de um conjunto de perguntas contraditórias até atingir a compreensão.
O princípio dos primeiros trabalhos normativos da nossa Língua Portuguesa também se deve aos Gregos, que no estudo da linguagem e seu uso romano, elegiam falas exclusivas como padrão. O objeto de estudo gramatical foi, antes de tudo, objeto de estudo da retórica, (um meio de ensinar a ler e a escrever corretamente, tendo como objetivo central à questão da