A nova LDB, os PCNs e o ensino de Historia
A NOVA LDB, OS PCNs E O ENSINO DE HISTÓRIA
Wadyna Araujo Almeida
Analisar o impacto da nova LDB e dos Parâmetros Curriculares no ensino de história nos remete à compreensão do papel da escola e da dinâmica escolar em relação aos saberes históricos transmitidos na escola. O texto em análise vem tratar da crise educacional que vem acontecendo na atualidade.
Estamos sempre debatendo e indagando: o que da cultura, da memória, da experiência humana o devemos ensinar e transmitir aos homens nas aulas de história? O que é significativo, válido e importante de ser ensinado? Para quê? Por quê? Na sociedade atual a educação tornou-se indispensável e passa a ser de direito universal dos homens, ela é a transmissão e preservação, a memória e a cultura. Assim, de acordo com a autora, a educação, a memória e a cultura complementam-se, uma depende da outra.
Segundo Hanna Arendt, a educação é definida como uma das atividades mais elementares necessárias à sociedade. A responsabilidade dos pais com seus filhos vêm desde o nascimento dos mesmos. A autora defende o conservadorismo, no sentido de preservação e proteção, e coloca educação como ato de formar e socializar o indivíduo para que ele não destrua a si mesmo nem ao mundo, assim, essa educação deve ter comunicação, reprodução e transmissão. Recorrendo ao texto da nova lei de Diretrizes e Bases, podemos observar que o documento expressa em forma de diretrizes o que da cultura e da história o Estado brasileiro considera, hoje, necessário e adequado transmitir aos alunos. Nos artigos 26 e 36 fica claro que o ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum e o ensino de história do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias, especialmente da matrizes indígenas, africanas e européias, destacando a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes. A língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento