A mudança de paradigma
Os Sofistas
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A mudança de Paradigma
A mudança de Paradigma
Manoelito Antonio Soares Filho São Paulo 2007
Sumário Introdução————————————————————————-03 O que é um Paradigma———————————————————-04 A Revolução Cientifica———————————————————04 Lutero e a Reforma Protestante————————————————05 O Idealismo Antigo————————————————————–06 Descartes e sua “Dúvida Metódica”——————————————-07 Descartes “O Cógito”————————————————————07 Conseqüências do Cogito—————————————————08 e 09 Conclusão————————————————————————–10 Bibliografia————————————————————————11
Introdução
Desde a antiguidade preocupa-se o homem em desvendar o mundo em que vive. Nos primórdios da Filosofia, os filósofos pré-socráticos, desenvolveram estudos sobre a natureza (physis). Se por um lado, Parmênides defende a tese de que o ser é (imutável, imóvel), por outro Heráclito afirma que o ser não é, pois, o entende como processo e o lança nas malhas do devir (do vir a ser). O antagonismo entre Heráclito e Parmênides encontra uma solução em Aristóteles em seu conceito de ato e potência – em ato o ser é imutável, já em potência o ser é o vir a ser. Com Sócrates a Filosofia substituiu seu objeto de estudo, o homem passa a ser o objeto da especulação Filosófica. Em sua máxima: conheça-te a te mesmo, Sócrates inaugura como maior preocupação a problemática humana e faz da ética o escudo de suas ações. Na Filosofia Medieval, São Tomás de Aquino, no seu livro o ente e a essência, volta-se para o estudo do ser. Já na Idade Moderna, cuja mentalidade está intimamente influenciada ao movimento Humanista, Renascentista que recuperaram a perspectiva racionalista do mundo, e possibilitam a reorganização da sociedade européia sobre outras bases políticas, culturais e cientificas, possibilitam o