A Macroeconomia Clássica
FEDERAL DE SERGIPE
Introdução a Macroeconomia
A MACROECONOMIA CLÁSSICA
Jhonathan Gilson Lima Batista
Aracaju, Abril 2014
A Macroeconomia Clássica
A apresentação deste breve opúsculo sobre A Macroeconomia Clássica nos permite, mesmo de que maneira bastante sucinta compreender um pouco da evolução do pensamento econômico, desde Jean Batiste Say a teoria clássica, até a revolução da percepção de John Maynard Keynes, sobre o papel do ‘Estado’ na condução da economia. A Macroeconomia Clássica é uma teoria Econômica, que tem como um de seus pressupostos de que o mundo é regido pela fé na ‘lei natural’, onde por si só, o mundo econômico conseguirá funcionar em perfeito estado de harmonia, teoria que brotou do racionalismo dos séculos XVIII e XIV. Somando-se a ‘lei natural’ a teoria clássica econômica, têm outros dois desígnios, modelos centrais da Macroeconomia Clássica –
‘Lei do Mercado’ idealizada por Jean Batiste Say, o mais importante discípulo do filosofo e economista, Adam Smith, em que a demanda gera sua própria oferta. Partindo da idéia de flexibilidade nos preços e nos salários e de que a moeda não era utilizada para fins de entesouramento; A teoria quantitativa da moeda: a produção variava de maneira proporcionalmente inversa aos preços, dado certa quantidade de moedas em circulação em velocidade constante. A Macroeconomia Clássica fazia esses dois modelos laborarem dependendo da taxa de juros, que com uma combinação de investimento e poupança, em longo prazo gerava o Pleno Emprego e a impossibilidade de graves crises com longa duração, dando assim, a sustentação para a filosofia da lei natural. Para os clássicos, a determinação da renda, dependeria da quantidade de trabalho empregado, do capital, dos recursos naturais e do nível de desenvolvimento tecnológico.
A renda estava ligada diretamente a oferta. A consignação dos melhores salários seria aquele que possibilitaria o pleno emprego, salários mais elevados