A gloria ao grande arquiteto do universo
A Glória do Grande Arquiteto do Universo
MONOGRAFIAS MAÇÔNICAS
A MAÇONARIA E A REPÚBLICA NO BRASIL
Antes da Proclamação da República no Brasil e até mesmo antes da própria Independência do País houveram quatro tentativas malogradas de movimentos republicanos regionais que contaram com a presença e participação dos maçons brasileiros. A primeira tentativa foi o movimento apelidado nos manuais de história do Brasil de Inconfidência Mineira. O primeiro movimento de caráter autonomista surgido na cidade de Vila Rica, sede da Capitania de Minas Gerais, em 1789, teve como decorrência o descontentamento gerado pelo abuso tributário com que o reino português, já em pleno processo de decadência, explorava as riquezas minerais da rica capitania. Um grupo de intelectuais nessa capitania acalentou sonhos de autonomia republicana mirando-se no exemplo da iniciante Revolução Francesa e, principalmente, da independência dos Estados Unidos da América do Norte. A vanguarda desse grupo era liderada por uma elite intelectual dos estudantes mineiros que estudavam em universidades européias e que tinham sido iniciados na maçonaria francesa por volta de 1776 e almejavam a libertação de sua terra natal. Os principais próceres eram José Álvares Maciel, José Joaquim da Maia e Domingos Vital Barbosa. Maia chegou mesmo a enviar uma carta a Thomas Jefferson, ministro norte-americano na França, sondando-o sobre a possibilidade de auxílio a um possível movimento de libertação da capitania mineira e que depois deveria se espraiar pelo resto do país. A resposta de Jefferson foi vaga e ambígua. Já Maciel passou a freqüentar o grupo político maçônico de Francisco Miranda em Londres, interessado na independência dos países íbero-americanos e que viria a culminar na formação da Grande Reunião Americana. Maciel viria a ser a alma intelectual do movimento emancipador em Vila Rica. Já na colônia, vários intelectuais, militares e sacerdotes