A crise economica

2095 palavras 9 páginas
A crise de 2008 e a economia da depressão
Paul Krugman (org.) rio de Janeiro, Campus, 2009
A crise financeira internacional, evidenciada a partir da crise no mercado imobiliário norte-americano, conhecida apenas como a crise de 2008, não parecia ter razões de existir em economias de mercado. Assim acreditava cada vez mais a sabedoria convencional exposta por diversos economistas, muitos deles laureados com o Prêmio Nobel de Economia. Tudo indicava que os ciclos econômicos estariam razoavelmente domados e que as boas práticas monetárias e fiscais seriam suficientes para evitar algo como a Grande Depressão dos anos 1930. Bastava que as autoridades monetárias seguissem uma meta de inflação e adotassem um único instrumento para tal, a taxa de juros. Preços de ativos financeiros e reais seriam complexos demais para uma autoridade monetária julgar quando haveria bolhas. “Exuberâncias irracionais” seriam punidas pelo próprio mercado, sem maiores efeitos sobre o “lado real” da economia. A crise de 2008 mostrou outro lado dessa história e o livro de Paul Krugman (A crise de 2008 e a economia da depressão, Editora Campus, 2009) faz um criterioso e didático balanço do que as autoridades econômicas faziam e o que elas se esqueciam de fazer.
O que se sabe das crises financeiras é que elas são muito diversas em suas origens e nas suas consequências. Na literatura econômica, há pelo menos três modelos de crises financeiras, mais associadas com crises cambiais: modelos de primeira geração, de segunda geração e de terceira geração.
No primeiro modelo, destaca as crises provenientes dos problemas do balanço de pagamentos.
A raiz dos problemas de balanço de pagamentos seria um déficit orçamentário do governo, considerado exógeno e financiado por crédito doméstico. As autoridades monetárias conseguem administrar uma dada paridade cambial até o limite mínimo de reservas cambiais, quando a crise supostamente ocorreria. Aqui, a crise aconteceria por erro de

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