A arquitetura moderna de le corbusier

A arquitetura moderna de Le Corbusier
O décimo sétimo capítulo do livro de Kenneth Frampton, “História Critica da Arquitetura Moderna”, fala sobre a vida e a obra de Le Corbusier. Esclarece as idéias centrais deste arquiteto, um dos grandes nomes da arquitetura moderna mundial.
Le Corbusier nasceu em 1887 em uma cidade da Suíça composta por uma malha urbana ortogonal. Algo que provavelmente influenciou em seus projetos, de ordem racional e geométrica. Ele pregava a simplicidade de uma arquitetura, que expressasse uma idéia e transmitisse um sentimento por meio das formas.
Projetou sua primeira casa, a Villa Fallet, em 1905, seguindo as diretrizes do seu mestre, Charles L’Eplatternier, que ensinava a seus alunos a derivar todo ornamento do seu meio ambiente natural imediato. Após um encontro com Tony Garnier em Lyon, em 1907, Corbusier escreveu: “Esse homem sabia que o nascimento iminente de uma nova arquitetura dependia de fenômenos sociais. Seus planos revelavam uma grande facilidade. Eram a conseqüência de um século de evolução arquitetônica na França” Ou seja, ele passou a ver a necessidade de uma mudança, era preciso se fazer uma arquitetura mais prática e simples.
O ano de 1907 pode ser visto como um ano de mutação na vida de Le Corbusier. Em uma visita ao convento de Cartuxos de Ema ele vivenciou a experiência da relação entre o público e o privado, a solidão e a vivência. Algo que influenciou sua arquitetura, o jogo onipresente dos opostos, o contraste entre o sólido e o vazio.
Em 1908 ele trabalhou com August Perret, o primeiro a usar concreto armado em um edifício residencial. Com isto, passou a ter uma nova concepção tanto da vida quando do trabalho. Com essa experiência ele viu o concreto armado como o material do futuro, por se maleável e duradouro, além de que, por meio do seu uso, era possível romper com a arquitetura clássica.
Em 1909 criou um edifício que, segundo Frampton, “reinterpretou o clássico com a finalidade de conciliar um tipo