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2502 palavras 11 páginas
Nada será como antes depois da onda de grandes manifestações de rua que vem sacudindo as cidades do Brasil desde o dia 13 de junho de 2013. O estopim da crise foi o aumento de passagens de ônibus em várias capitais e cidades, revelando os altos preços (de US$1.00 a 2.00) e a má qualidade do transporte público. Mas as manifestações colocaram na ordem do dia muito mais do que o problema das passagens de ônibus: reivindicam um conjunto diferenciado de coisas gerais e específicas que vão desde o fim da corrupção (a mais consensual) até a diminuição de impostos, a reforma agrária, a demarcação de terras indígenas, o fim da impunidade, a melhoria dos serviços públicos, como saúde e educação. Cada manifestante leva seu cartaz com sua reivindicação. As manifestações cercaram prédios púbicos – como sedes dos governos estaduais, prefeituras, assembleias legislativas, Congresso Nacional e o Palácio do Itamarati, em Brasília– com vários incidentes de violência e depredação, onde se incluem bancos, lojas, ônibus, e veículos da grande imprensa. Até o momento, houve pelo menos três mortes, dezenas de feridos e presos.
No dia seguinte das manifestações, na sexta feira, dia 14/06, os centros urbanos amanheceram destroçados. O ministro da Justiça (PT), o governador de São Paulo (PSDB) e o prefeito da capital paulista (PT) afirmaram em tom firme que iriam combater as manifestações violentas e que as passagens de ônibus não iriam diminuir. Já na segunda feira (dia 17/06), todos os governos mudaram o discurso dizendo que poderiam rever o preço das passagens e muitas prefeituras, como Porto Alegre (PDT), já haviam diminuído os preços. Mas nada mais foi suficiente: sucederam-se ainda na segunda (17/06) e, depois, na quinta-feira (20/06) e até no fim de semana, novas ondas de protestos. Cidades grandes ou pequenas, todas foram sacudidas pela maior onda de manifestações de rua simultâneas da história brasileira. Nunca se viu nada igual antes!
Analistas, governos, políticos, imprensa,

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