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A antiga cidade situa-se numa fértil planície agrícola e desenvolveu-se a partir do século III a.C. como um assentamento fenício-cartaginês, tendo crescido rapidamente sob o domínio romano a partir do século I a.C. até ocupar uma área de aproximadamente 40 hectares, rodeada por muralhas com 2,6 km de perímetro. No século II a cidade foi dotada de uma série de edifícios públicos, nomeadamente uma basílica, um templo e um arco do triunfo. A sua prosperidade, que advinha principalmente das culturas daoliveira, cereais e do fornecimento de animais selvagens para os espetáculos de gladiadores, propiciou a construção de muitas casas urbanas ricas, com grandes mosaicos de chão.
Volubilis foi tomada por tribos locais ca. 285 e nunca foi reconquistada por Roma devido à sua localização remota e de difícil defesa, na fronteira sudoeste do Império Romano. Continuou a ser habitada durante pelo menos mais 700 anos, primeiro como uma comunidade latinizada cristã, e depois como uma localidade islâmica. No final do século VIII tornou-se a capital de Idris ibn Abdalá, o fundador da dinastia idríssida, o primeiro estado muçulmano de Marrocos. No século XI, Volubilis tinha sido abandonada e a capital idríssida tinha sido transferida para Fez. A maior parte da sua população mudou-se para a nova cidade de Moulay Idriss Zerhoun, situada num monte a sudeste de Volubilis.
As ruínas mantiveram-se praticamente intactas até terem sido arrasadas pelo terramoto de 1755, o mesmo que destruiu Lisboa. Pouco depois serviram de pedreira para a construção de Meknès. Só no final do século XIX é que o local foi definitivamente identificado como sendo a antiga cidade de