Vik Muniz
É um artista plástico brasileiro radicado em Novas York, que faz experimentos com novas mídias e materiais. Foi aluno da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), onde frequentou aulas do curso de Publicidade e Propaganda.
A partir de 1988, começou a desenvolver trabalhos que faziam uso da percepção de imagens a partir de materiais como açúcar, chocolates, catchup e outros como o gel para cabelo e lixo. Com estas substâncias ele configura imagens que posteriormente são reproduzidas por técnicas fotográficas e submetidas a um processo de ampliação.
Naquele mesmo ano criou desenhos de fotos que memorizou através da revista americana Life, a série de desenhos foram chamados The Best of Life.
Paulistano radicado nos Estados Unidos desde 1983, Vik Muniz sempre se recusou a ser chamado de artista brasileiro, sobretudo pelo longo tempo vivido no exterior. Deixou o país após levar um tiro na perna ao tentar apartar uma briga em um bar de São Paulo (um dos brigões bancou a viagem como uma espécie de indenização). Hoje dividido entre Nova York e Rio, no entanto, nunca teve uma temporada de tanta atividade por aqui.
Vik fez duas replicas detalhadas da Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma feira com geleia e outra com manteiga de amendoim. Também trabalhou com açúcar, fios, arame, e xarope de chocolate, com o qual produziu uma recriação da Ultima Ceia de Leonardo. Reinterpretou varias pinturas de Monet, incluindo pinturas da catedral de Rouen, que Muniz Produziu com pequenas porções de pigmento aspergidas sobre uma superfície plana. Ele fez as imagens com açúcar mascavo. Em edição luxuosa, Vik Muniz: Obra Completa 1987-2009 (Editora Capivara, 710 páginas, 198 reais).
Uma de suas mais importantes séries é a Crianças de Açúcar, 1996, com a qual Vik Muniz participou da mostra New Photography, de 1997-98, no MOMA. Essa série retrata filhos de trabalhadores de plantações de cana no Caribe, mostrando o paradoxo da doçura do açúcar com o amargor de suas