vigiar e punir
Leda Maria Fonseca Bazzo
Viviane Pires
Camila Fonseca
Introdução
Este trabalho observou os ganhos das técnicas em saúde, pelos profissionais, ao analisar os corpos dos sujeitos como signos políticos: expressão da cultura e da estética. O objetivo principal desta pesquisa e des-mecanizar os corpos dos participantes, criando estratégias a partir da apreensão de Foucault (1977) no livro Vigiar e Punir e de seus sucessores como Agamben (2002) no livro Profanações.
Metodologia
Os estudos etnográficos constituem o método privilegiado deste trabalho, abarcando comunidades de Salvador como a de Massaranduba e a do Alto das Pombas e a Comunidade Solar. Trata-se de um estudo descritivo em andamento que envolve professores da saúde e das artes e alunos de diferentes áreas do conhecimento, participantes do projeto Mudança, apoiados pelo ICS, pela Reitoria de Extensão da UFBA em parceria com o Museu de Arte Moderna MAM.
Resultado
Como resultados preliminares, observamos que a arte, inverte a lógica da análise dos signos corporais dos sujeitos da saúde, ao observá-los na sua potencia de vida e não sobre a vida, quando na ausência de prescrever normas e condutas, possibilita encontros e construção de novos signos lingüísticos e diálogos, ao envolver diferentes pessoas ou culturas, "profanando" as instituições ao des-mecanizar os corpos (Agamben, 2002; Canguilhem, 2002).
Conclusão
Numa sociedade onde se aumenta a distancia econômica e social entre as pessoas, a sensibilidade, proporcionada pela arte, toca em problemas complexos e na sutileza permite a abertura para o contato; proporciona ganhos subjetivos para todos os envolvidos ao ampliar os signos linguísticos e subverte os corpos ao des-mecaniza-los..
Palavras-chave: corpo, saúde, arte, cultura.
REFERÊNCIAS
AGAMBEN, G. (2007). Profanações. Tradução: Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo.
CANGUILHEM, G.