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A independência da América Inglesa, discutida pelas autoras Mota e Braick (2005), ocorreu em parte dos séculos XVIII e XIX. Essas historiadoras abrem a discussão sobre o processo dando ênfase nas questões contemporâneas da independência E.U.A. Isto quer dizer que, apesar do estado americano ter sido fundado há dois séculos atrás, questões básicas defendidas na época da independência ainda não foram alcançadas, isto foi expresso pelo discurso de igualdade racial de Martir Luthe King no século XX. A pioneirismo da América inglesa na ruptura do sistema colonial, de acordo com as historiadoras, está ligado à afirmação crescente de uma identidade própria, pois estavam cansados do grande jugo inglês que antes da Guerras dos Sete Anos (guerra que resultou na independência das treze colônias) já tinham interesses diferentes da metrópoles. As raízes desse conflito entre metrópoles e colonos encontram-se no próprio espírito pioneiro que caracterizou a colonização americana. Fugindo de perseguições religiosas e de dificuldades econômicas. A Guerra dos Sete Anos de acordo com Mota e Braick, entre França e Inglaterra, veio a aumentar as tensões entre a metrópole e as colônias. Apesar de ter vencido o conflito, a Inglaterra tentou reequilibrar suas finanças adotando uma política tarifária sobre suas colônias do norte da América. Entre estas tarifas as autoras relatam a Lei do Açúcar sendo aprovado pelo Parlamento inglês a 1764, que impôs uma tarifa proibitiva ao melaço procedente de território não inglês.
Pouco depois, em 1765, a Inglaterra instituiu a Lei do Selo, segundo a qual todos os documentos, livros, jornais e até baralhos teriam que ter um selo comprado da metrópole. Mais tarde, em 1773, a Inglaterra lançou um imposto sobre o chá (Lei do Chá), produto importado e muito consumido pelos colonos.