Urbano na região amazônica
“Espaço urbano: A cidade e seus documentos”
No artigo “O espaço amazônico: sociedade e meio ambiente” de Alcidema Monteito, Amarildes Ferreira, Genylton Rocha, Luís Otávio Lopes, Luís Pacheco de Almeida e Saint-Clair Trindade Jr., fica claro o quão determinantes têm sido para as cidades amazônicas as medidas “desenvolvimentistas” adotadas pelos diversos governos para a região. Medidas estas que nem sempre apresentam como conseqüência um avanço para estas cidades, mas sim, muitas vezes, um atraso econômico e social destas.
O texto recorda, inicialmente, o grande valor que as cidades tiveram no processo de produção do espaço amazônico.
As primeiras cidades amazônicas surgiram através da necessidade que os colonizadores tinham de dominar a região, territorializando-a. muitas cidades surgiram a partir desse contesto, como Belém (PA) e Macapá (AP).
Algumas cidades foram formadas a partir de missões religiosas, cidades como: Alenquer (PA), Óbidos (PA). Até então, as cidades que surgiam na Amazônia brasileira apresentava uma característica em comum: localizavam-se as margens dos rios, principalmente do rio Amazonas, e não por acaso, pois naquele momento as vias fluviais o meio mais utilizado, senão único, de exportar as drogas do sertão e conectar a Amazônia ao resto do país.
O volume populacional nas cidades amazônicas aumenta consideravelmente com o surgimento da economia da borracha, e mais que isso, muitas cidades surgem nessa época por conta da imigração de nordestinos, principalmente, para a região, procurando enriquecer trabalhando nos seringais.
Com a saída das pessoas do campo em direção as cidades, mas precisamente nas capitais dos Estados, houve um fenômeno intitulado Êxodo Rural, onde a população que se deslocava acreditava que as capitais ofereciam melhores condições de vida e oportunidades de emprego, ocorreu então um inchaço urbano.
Outro momento importante na história da urbanização da Amazônia, citado no