umidade e cinzas
Salinas (2002) define por farinha, sem outro qualificativo, o produto obtido a partir da moagem paulatina e programada do endosperma do grão de trigo até que se obtenha quantidades que oscilam entre 70 e 80% de grão limpo. O autor também afirma que para obter os diferentes tipos de farinha que serão tipificadas, inicialmente reúnem-se partidas de trigos adequados aos destinos que terá essa farinha, o que é geralmente a panificação ou produção de massas.
Determinar a umidade dos alimentos é de grande importância e muito utilizada na análise de alimentos. No processo de secagem essa determinação é fundamental. A umidade se relaciona com sua estabilidade, qualidade e composição, além de afetar as seguintes características do produto: estocagem (alimentos estocados com alta umidade deterioram mais facilmente se o seu teor de umidade for baixo); embalagem (as embalagens devem ser apropriadas para o teor de umidade do alimento) e processamento (a quantidade de água é importante no processamento de vários produtos) (CECCHI, 2003).
A quantidade de água é importante no processamento de vários produtos, como, por exemplo, a umidade do trigo na fabricação do pão e produtos de padaria (PARK e ANTONIO, 2006).
A composição centesimal de um alimento expressa de forma básica o valor nutritivo, bem como a proporção de componentes em que aparecem os grupos homogêneos de substâncias do alimento. A água contida nos alimentos pode encontrar-se nas formas livre e ligada. A água livre não se encontra ligada a nenhuma estrutura molecular dentro da célula, ou seja, encontra-se em estado livre e é relativamente fácil de ser eliminada e determinada pela maioria dos métodos, compondo a maior fração de água existente nos alimentos (MORETTO, 2008). As cinzas de um alimento são os resíduos inorgânicos que permanecem após a queimada matéria orgânica que é transformada em CO2, H2O e NO2 (CECCHI, 2003).
A determinação do Resíduo Mineral Fixo é uma análise simples, porém