UM ESTUDO SEBRE OS ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DO DIVÓRCIO

UM ESTUDO SEBRE OS ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DO DIVÓRCIO

Divorcio é o rompimento legal e definitivo do vínculo de casamento civil, religioso ou outras cláusulas de acordo com a legislação de cada país. “A emenda Constitucional número 9, de 28 de junho de 1977, permitiu a instauração do divórcio no Brasil, e a lei nº 6.515 de 26 de dezembro o regulamentou.” (IBGE, 2007)
Dados do senso (IBGE, 2007) mostram que houve aumento no numero de casamentos ao mesmo tempo nas separações judiciais. Isso mostra que as pessoas continuam achando o casamento importante e ainda querem se casar, mais a durabilidade do estado civil não tem sido mais uma premissa básica.
No entanto, enquanto a separação judicial promove a dissolução da sociedade conjugal, o divórcio se caracteriza como uma forma de dissolução do casamento válido, e que permite aos cônjuges contrair novas núpcias. “Art. 3° - A separação judicial põe termo aos deveres de coabitação, fidelidade recíproca e ao regime matrimonial de bens, como se o casamento fosse dissolvido.” (BRASIL, Constituição, 1988, p. 1325). A diferença substancial entre a separação judicial e o divórcio seria que os divorciados poderiam se casar novamente e os separados, não.
Neste contexto de separação pode-se abordar desde a separação do casal em si, até a separação dos pais com seus filhos, em certos divórcios esta aliança não é literalmente rompida, ex-marido e mulher continuam mantendo uma relação amigável, e os filhos também com os pais. Quando em outras situações isso não acontece, devem-se redobrar os olhares para o emocional dos filhos.
Entretanto, também é importante que as novas relações dos pais não sejam prejudiciais ao desenvolvimento dos filhos, e que eles se adaptem com suas novas famílias, uma vez que o conceito de família também vem sendo modificado em relação ao que se acredita ser família há tempos atrás. Para alguns autores como Wagner, Falcke e Meza (1997) explicam que as consequências do divórcio nos filhos estão