Técnicas de conservação agroecológica do solo
RESUMO
A agricultura convencional, tem se mostrado insustentável, pois utiliza-se de meios que tendem a degradar o solo, tornando-o impróprio para a produção de culturas, entre os principais problemas destacam-se a erosão, o assoreamento de corpos hídricos, e no caso do semiárido, até mesmo, a desertificação. Diante desse quadro, a agroecologia, surge como um sistema de manejo adequado do solo.
Palavras-chave: Conservação do solo; agroecologia; agricultura familiar.
1. INTRODUÇÃO
Desde a colonização do Brasil, a exploração dos recursos naturais visando à obtenção de maiores lucros em curto prazo, vem sendo adotado por muitos, essa concepção da natureza como objeto a ser explorado, contribui para que a mesma passe por um constante processo de destruição. Os métodos utilizados pela agricultura convencional, ou agricultura patronal, são mais drásticos do que os utilizados pela agricultura familiar, onde, na agricultura convencional temos o uso inseticida, fertilizante, herbicida, fungicida, que de inicio “ajuda” na produção do solo, no entanto aos poucos eles vão saturando e deixando-o pobre. Já a agricultura familiar utiliza de meios agroecológicos, onde, existe também a luta contra pragas, doenças e problemas do solo, no entanto procura fazer isso cuidadosamente, sem provocar danos desnecessários ou irreparáveis ao meio ambiente além de procurar restaurar a resiliência e a força do agroecossistema.
O manejo inadequado dos solos causados pela agricultura, com as queimadas periódicas como forma de preparo da terra, contribui para o processo de desertificação (no semiárido). O manejo sustentável aparece como uma forma de conservação do solo, ou seja, visa à constante renovação da base produtiva, evitando que ela venha a se esgotar. Os princípios fundamentais de um sistema agrícola auto-sustentável, que possui um baixo uso de insumos externos, diversificado e eficiente, devem ser transferidos para sistemas