Triste fim de policarpo quaresma

ENREDO:

O livro divide-se em três partes, e cada parte possui cinco capítulos. A primeira parte da obra se desenrola na cidade do Rio de Janeiro, logo após a proclamação da República no Brasil, e introduz as principais personagens. O major Policarpo Quaresma (Protagonista) é um funcionário do Arsenal de Guerra e vive com a irmã, Adelaide, onde este é marcado por um sentimento ufanista. Buscando saídas políticas, econômicas e culturais para o Brasil, passando grande parte de seu tempo lendo livros. No aprendizado de violão, conhece seu grande amigo no correr do romance, Ricardo Coração dos Outros, contratado para ensinar-lhe. Porém, Policarpo busca assuntos genuinamente nacionais, - indígenas-. Sugeri à Assembleia Legislativa republicana a adoção do Tupi como língua oficial, redigindo um documento oficial naquela língua ele é considerado louco e acaba internado num manicômio. Lima Barreto ridiculariza a pequena burguesia suburbana em vários momentos, como na festa de noivado de Ismênia, frequentada por pedantes funcionários públicos e militares preocupados unicamente com a aposentadoria. Na segunda parte, são analisados os problemas enfrentados pela porção rural do país. São e aposentado, Policarpo vende sua casa e compra, por sugestão da afilhada Olga, um sítio na fictícia cidade de Curuzu, ao qual ele chama sua residência de “Sossego” e onde tenta provar a fertilidade do solo brasileiro. Com a ajuda do empregado Anastácio, Policarpo tenta incentivar a produção agrícola em outras pessoas e ajudar no crescimento econômico do Brasil. A fertilidade do solo, não se comprova na prática, e sua plantação gera pouquíssimos lucros. Ao saber sobre a Revolta da Armada, o protagonista envia um telegrama ao Presidente Floriano Peixoto e segue para o Rio de Janeiro para sugerir reformas que mudem a situação agrária. A última parte do livro narra Policarpo no Rio de Janeiro durante a Revolta da Armada, mostrando seu triste fim. Faz-se uma crítica feroz aos